REORGANIZAR PARA FAZER MENOS
É difícil compreender!
Anunciaram-se reorganização e reforços que custam milhões. Fizeram-se, até, contratações directas já criticadas pelo Tribunal de Contas.
Contudo, relativamente à emergência pandémica, cujos números oficialmente públicos, o SNS fez muito menos do que deixou de fazer e continua por fazer (nuns casos, agravou-os, noutros, já os perdeu!).
E, inquestionavelmente, exigiu à LINHA DA FRENTE um sacrifício inexcedível, cujo louvor não pode encobrir os erros e, sobretudo, as feridas constitucionais confessadas.
Sim, porque suspender os direitos à Saúde daqueles que estavam à espera, quiçá provocando mais mortes – sempre corporativamente justificáveis – do que a COVID-19, constitui uma constitucional ferida grave.
Pior, ainda, a perda de confiança numa condução sem carta e sem amparo em informação clara e completa.
Sande Brito Jr
DGS – PORTAL
22/07/2020
Portugal já realizou mais de 600 mil testes de diagnóstico à COVID-19
O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, adiantou esta sexta-feira que “já foram feitos em Portugal mais de 600.000 testes de diagnóstico à COVID-19” desde o dia 1 de março.
“O desconfinamento não significou um relaxamento da testagem, pelo contrário. Portugal continua a aumentar o número de testes realizados”, disse aos jornalistas, na conferência de imprensa de atualização diária dos dados da pandemia de COVID-19.
No dia 13 de março, foram feitos em Portugal cerca de 17.500 testes de diagnóstico à infeção provocada pelo novo coronavírus. “Trata-se do dia em que foram realizados mais testes desde o início da pandemia”, sublinhou o governante.
Segundo António Sales, a rede é atualmente composta por 78 laboratórios, 32 no Serviço Nacional de Saúde (SNS), 22 privados e 24 referentes a outros laboratórios, nomeadamente o laboratório militar e os da academia.
De acordo com o boletim epidemiológico publicado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal registou nas últimas 24 horas mais seis mortes por COVID-19, a subida mais baixa desde março. Com este aumento de 0.5% no número de óbitos, o país soma agora 1.190 mortes relacionadas com a infeção provocada pelo novo coronavírus.
O número total de casos confirmados de COVID-19 é atualmente 28.583, mais 264 do que no dia de ontem, o que corresponde a um aumento de 0.9%. Segundo a última atualização, registam-se 3.328 casos de recuperação (mais 130 do que na quinta-feira) e 673 casos em internamento, dos quais 112 em unidades de Cuidados Intensivos.