Sócrates e Costas sempre presentes

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Dezassete ex-administradores e ex-diretores do BES e empresas do Grupo Espírito Santo (GES) aderiram ao Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT), conhecido como perdão fiscal, em 2005, 2010 e 2012.

Só Ricardo Salgado safou assim 34,1 milhões de euros que tinha na Suíça. Para além de toda a pornografia que aqui corre, a questão que se impõe é se foi por esta questão que o governador do banco de Portugal Carlos Costa conhecia o regabofe que se desenrolava nessa instituição bancária e fechou os olhos . Deixou passar para que, entretanto, Salgado resgatasse umas maquias? Sócrates criou este regime fiscal para este fim?

Esperemos que a justiça responda a estas questões. Certo é que ainda agora o parlamento europeu apresentou um relatório mostrando como, por exemplo, a UE não está preparada para combater conflitos de interesses. E mais certo ainda é que não será́ o pífio plano de combate à corrupção que este governo alardeou, cheio de vãs intenções e vazio de metas ou medidas concretas, que fará a diferença. Para vocês, um excelente dia.

Joana Amaral Dias

In A Nau Catrineta