Relembrando
Com algum atraso, declaro abertas as hostilidades
A história que vou contar, não original, está travestida! O que não deixa de ser um hábito. Tenho esta mania de me armar em Costureiro, tantas são as vezes que visto a noite de branco!
Mas vamos então à história!
Um padre, rapaz prendado, recebeu das "paroquianas", como prenda pelos bons serviços prestados, um automóvel eléctrico!
A cerimónia da entrega decorreu com pompa e circunstância, com a presença de altas individualidades e uma freira, representante de um Convento, que ficava bem distante!
O simpático Padre, achou por bem, devolver a Freira à procedência!
E lá foram os dois, na viatura electrificada, rumo ao Convento!
Eis que, no meio do nada, a bateria pifou!E ja estava a anoitecer..
Sem saber o que fazer, caminharam até uma Clareira onde o Sol ainda batia! Como é costume, não se via viva Alma ou Alma viva!
Avistaram, ao longe, uma cabana e na esperança de que houvesse gente, para lá se dirigiram! O Padre de batina apertada e a freira de saia arregaçada, para não ficar presa nas Silvas! E o expectável aconteceu… (nada disso, mentes sujas) a cabana estava vazia! Entretanto anoiteceu. A cabana só tinha uma cama. O organizado e gentil Padre sugeriu: "Dorme a irmã na cama, que eu durmo no chão".
Havia uma arca, com várias mantas. O Padre fez uma cama no chão e a freira deitou-se na cama! E o Padre, gentilmente, cobriu-a (com uma manta, obviamente)!
Era 1 da madrugada e a freira perguntou: "Já dorme, Senhor Padre?"
-Não irmã! O que se passa?
-Tenho frio!
E o Padre foi buscar outra manta e, carinhosamente, cobriu-a!
Passada mais uma hora e a conversa repetiu-se.
Percebendo as capciosas intenções da irmãzinha, o Padre entrou no jogo!
-Irmã, é verdade que estamos aqui os dois sozinhos, não é?
-Verdade! Só nós e Deus nosso Senhor é que sabemos.
-Então e se fingíssemos ser um casal com muitos anos de casados?
-Sim, sim, disse a freira rubra de entusiasmo!
- Então se a irmã concorda, levante o cu da cama e vá buscar a merda do cobertor!
Quem estava à espera que daqui saísse outro "des
fecho" vá à igreja pedir perdão e rezar uma novena!
Luís Constantino