CÂMARA DE COIMBRA RESPONDE A QUESTÃO SOBRE O “BURACO”

5 CAMARA DE COIMBRA RESPONDE A QUESTAO SOBRE O1

 

O Ponney, a 14 de Novembro deste ano, 2024, levantou questões à CMC sobre «PARQUE DE ESTACIONAMENTO COM GRANDE BURACO» e no dia 15 publicámos o artigo sem resposta da Câmara Municipal de Coimbra.

No dia 2 de Dezembro de 2024 (esta segunda-feira) os serviços da CMC responderam-nos.

O nosso artigo diz: Na Solum, ao lado da escola João de Deus e perto do Centro Comercial Gira Solum, a Câmara Municipal de Coimbra, cujo presidente é José Manuel Silva, investiu dinheiro num parque de estacionamento com as respetivas cancelas para obrigar ao pagamento do estacionamento.

A obra demorou algum tempo que, naturalmente dificultou a passagem dos peões durante a execução da obra.

E assim foi feita a obra do estacionamento, também perto do Estádio Cidade de Coimbra, com as respetivas cancelas para proteger um espaço de parqueamento na zona.

A verba foi muito alta, durante o tempo de execução da obra dificultou bastante a circulação dos peões que tinham que dar a volta para aceder à farmácia e às lojas do outro lado da rua. Mas, mesmo com todo o investimento e fiscalização das obras por parte dos técnicos da Câmara Municipal de Coimbra, o parque de estacionamento não foi bem planeado. Pois deixou uma abertura entre a cancela da saída e a da entrada junto a duas floreiras, de modo a “convidar” alguns automobilistas a entrarem e saírem sem pagar.

Criando uma diferença entre os automobilistas que cumprem, pagando o estacionamento do seu automóvel e os chamados “mais-espertos” que não pagam e passam por essa abertura. Conforme se pode verificar essa abertura tem uma largura suficiente para a passagem de um automóvel de topo de gama.

O que se vê é que muitos automobilistas contornam as cancelas e estacionam no parque sem pagamento. Sim, também é falta de civismo. Claro!
Mas para que servem os governos se todas as pessoas tivessem espírito cívico?

No próprio local, e qualquer pessoa pode testemunhar, o erro de organização do espaço. O que não se compreende é que com tanto investimento, falhou a organização do executivo camarário.

E a CMC respondeu desta forma que reproduzimos na sua exatidão:
«Na sequência das vossas questões, seguem as respostas do Município de Coimbra:

Para os devidos efeitos, o parque de estacionamento encontra-se a funcionar de forma experimental nos seguintes termos:
1. Tal como se encontra a funcionar atualmente, o acesso ao parque é exclusivo a veículos autorizados pelo Município de Coimbra;
2. O acesso automóvel apenas é permitido aos veículos autorizados e registados na base de dados do controlo de acesso, sendo a validação realizada apenas através da leitura automática de matrículas;
3. Caso o sistema não consiga efetuar a leitura automática da matrícula, deverá ser utilizado o sistema de interfonia, através do qual é verificada a legitimidade do acesso;
4. A permanência de cada veículo dentro do parque não poderá exceder os 25 minutos, período durante o qual o sistema permite a validação da saída de forma automática;
5. Excedido o período de permanência definido, a saída apenas será garantida através da ação Polícia Municipal, a qual dará cumprimento às regras estabelecidas na sinalização vertical instalada, nos termos do Código da Estrada e do Regulamento de Sinalização e Trânsito, estando sujeito à respetiva contraordenação;
6. Todos os alunos matriculados nos estabelecimentos de ensino situados na Rua D. João III (Jardim de Infância da Solum e 2º Jardim Escola João de Deus) vão ter direito ao registo de viaturas e respetiva autorização de acesso ao parque para tomada e largada, procedimento que será efetuado em articulação com a escola respetiva, tendo por base os seguintes dados:
a. Nome do aluno;
b. Nº de aluno
c. NIF do aluno
d. Matrícula dos veículos
7. A cada aluno poderá ser associado todas as viaturas que possam efetuar o seu transporte, não existindo limite do nº de veículos, estando o acesso ao parque limitado a apenas uma dessas viaturas em simultâneo.

Foram ainda colocadas floreiras de forma a não permitir a entrada e a saída dos veículos do parque sem ser através do sistema de controlo de acessos.

Contudo, devido ao incumprimento das regras estabelecidas, nomeadamente o tempo limite de permanência de 25 minutos, por parte de alguns encarregados de educação, situação que leva a que outros que cumprem não consigam igualmente sair dentro do tempo limite, assim como pela falta de atendimento do sistema de apoio, as floreiras foram arrastadas e os veículos que não cumprem encontram-se a contornar as barreiras.
Essa situação foi, naturalmente, reposta.»

Porém a situação da diferença entre a floreira e a cancela de saída de viaturas do estacionamento, erro que deu origem ao nosso artigo, continua por ser corrigido. Contrariando a informação final enviada pela CMC.

JAG