CONTINUA A SAGA DA QUESTÃO DA HABITAÇÃO

2 CONTINUA A SAGA DA QUESTAO DA HABITACAO1

 

Assistimos a manifestações públicas sobre o direito à habitação em Lisboa, Porto e Coimbra. O direito a ter uma habitação é um dos direitos básicos do ser humano na medida a preservar a sua dignidade.

Em Portugal a subida de preços de compra e arrendamento têm subido em flecha.

No caso do arrendamento o site idealista faz um relatório para os preços de habitação em Portugal por Distritos (link: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/report/ )

Neste relatório podemos ver que o valor de arrendamento trimestral varia consoante o distrito.

O distrito de Coimbra tem um preço médio de arrendamento por metro quadrado em 2024 de 10,4 euros, quando em 2023 era uma média de 9,8 euros, mas com uma variação trimestral superior ao distrito de Lisboa. Considerando as infrestruturas de Lisboa ou do Porto, o distrito de Coimbra apresenta valores demasiado altos.
Para além de ser um dos 5 Concelhos com o Imposto Municipal sobre Imóveis mais alto de Portugal. O que é uma medida política que vai contra o aumento de população no Concelho de Coimbra. Uma medida política que aumenta a desertificação em Coimbra.

Contrariando as notícias das medidas políticas municipais que dizem aumentar a população a residir em Coimbra, que é diferente de aumento de natalidade.

No ponto oposto, no arrendamento mais baixo, por metro quadrado, encontra-se em primeiro lugar o distrito de Portalegre onde o preço é de 6,9 euros por metro quadrado e a variação trimestral com tendência para baixar. O que prova ser o melhor Distrito para se viver se o critério for o direito à habitação.

Dado que no resto do país as escolas, centros de saúde, tribunais, dependências bancárias e de Correios fecham e vão continuar a desativados. Este é o ponto onde os partidos políticos devem ter mais coragem e, mesmo que custe os votos das metrópoles, devem defender um país maior do que Lisboa e Porto.

Por outro lado os altos juros da banca devem baixar para que o preço do dinheiro não torne impossível o arrendamento ou a compra aos residentes em Portugal, mas essa iniciativa deve ser dada pelo banco do Estado que arrecada os maiores lucros - a caixa Geral de Depósitos.

A terceira questão é a remuneração dos trabalhadores em Portugal onde quase metade da população ativa ganha menos de 800 euros mensais e esta questão tem que ver com a nossa capacidade de exportar. Coisa que não é bem vista por Estados que asfixiam a iniciativa privada - tornando o estado um dos maiores empregadores que vivem de altos impostos.

Por isso só se resolve o problema da habitação, de maneira séria, quando resolvemos o problema da desertificação de Portugal e isso depende muito das medidas políticas municipais. Também as taxas do banco do Estado devem incentivar a iniciativa privada a exportar ajudando as empresas.

Para cada um de nós refletir.

AG