EM COIMBRA, FAÇA DESVIOS!

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Claro que não falo dos “desvios” que motivaram os escândalos da Metro Mondego!

Esses já toda a gente conhece!

Falo de um outro desvio que aparece no Diário de Coimbra e que deveria ser investigado!

Diz assim o DC: «Um morador e proprietário de um apartamento do bloco 31 da Rua Bispo D. Lucêncio, no Bairro Residencial de Celas, “paredes-meias” com terrenos dos Hospitais de Universidade de Coimbra, ficou surpreendido com marcações topográfica efetuadas em espaço privado por responsáveis da empreitada do metrobus, sem qualquer aviso. A Infraestruturas de Portugal (IP), dona da obra, confirma, e diz que qualquer intervenção decorre nos «termos da legislação».

Ainda estamos nos tempos “da outra senhora” onde em nome da reforma agrária roubavam-se terrenos de maneira selvagem?

Um “desvio” destes é no mínimo: UM ABUSO DE PODER!

Outro “desvio” em Coimbra, a acrescentar aos desvios de trânsito e de peões, graças às obras MAL PLANEADAS pela CMC! Fazer buracos por todo o lado da cidade ao mesmo tempo? Má sinalização de trânsito?

Isto é digno de um executivo que, quando era oposição gritava aos sete ventos que tinha soluções para os problemas de Coimbra?

Continuando a citar o DC: “Comerciantes e moradores lembram que promessas de avançar rapidamente com os trabalhos na zona junto ao Estádio Cidade de Coimbra não foi cumprida e exigem respostas”.

Já andava a estranhar o silêncio. Trabalho no edifício do Estádio, mesmo virada para a Praça 25 de Abril e por isso todos os dias vou assistindo à evolução da obra. E o que tenho visto?

A fase de destruição foi rapidíssima!

Comerciantes viram os seus negócios virados do avesso. Cafés, Restaurantes viram-se sem as esplanadas e o negócio baixou drasticamente. Quem vai suportar estes prejuízos, quando ainda andam a tentar superar os provocados pela pandemia?

Clínicas, cabeleireiros e outros estabelecimentos foram gravemente afetados devido à falta de estacionamento. Circular a pé nessa zona, esqueçam, é uma aventura e depois das chuvadas só mesmo de galochas.

Paragens de autocarros, sem condições e principalmente sem as mínimas condições de segurança. Depois de entrarmos para o autocarro continuamos sem as condições de segurança exigidas!

Depois da parte de destruição, fico pasma de verificar que por norma andam 6 ou 7 trabalhadores na obra ou mesmo menos e já houve muitos dias que nenhum.  Pergunto para uma área tão grande com tão pouca mão de obra, ainda ontem reparei que andavam duas pessoas a colocar o pavimento, o que é ridículo, como é possível os trabalhos avançarem rapidamente?

As obras estão para durar e durar. Não existe empenho para acelerar e a imagem que passam é de uma total falta de planeamento e de recursos humanos.

O Metro Mondego e a Câmara Municipal de Coimbra têm a obrigação de esclarecer. As promessas feitas de início ao longo dos meses foram caindo por terra.

Até quando tanto desgoverno? 

Fica a pergunta!

Assina a Ministra da Vassourada desta nação sem medo que é o Movimento de Humor,

Rosarinho Portugal