AS DOZE RAZÕES PARA MAIS UMA ÉPOCA FRACASSADA
AS DOZE RAZÕES PARA MAIS UMA ÉPOCA FRACASSADA
1 - O discurso oficial indigno e indecoroso - a Académica não é candidata à subida, porque há adversários com orçamentos superiores.
2 - A continuidade desse discurso sem ambição, mesmo quando a equipa liderava, isolada, o campeonato, já em plena 2ª volta.
3 - A desvalorização da qualidade dos jogadores, ao admitir-se que não tinham condições para competir em pé de igualdade com os principais rivais.
4 - A escolha de um treinador sem currículo, sem experiência, sem traquejo, incapaz de ir muito para além dos objetivos minimalistas que foram traçados à partida.
5 - A agravar ainda, um treinador sem as habilitações exigidas, o que o obrigava a esconder-se, acorrentado ao banco, impedido de interagir com a equipa durante os jogos e a forçar o Fernando Alexandre à figura triste a que se teve de sujeitar durante toda a época.
6 - A insistência numa equipa-tipo, sempre com os mesmos jogadores titulares e sem promover a desejada rotatividade, mesmo quando se apresentavam em nítida baixa de forma ou em evidente défice de condição física.
7 - A alergia ao recurso às substituições, normalmente mal feitas, tarde e a más horas, quase no final das partidas, quando já pouco poderiam influenciar.
8 - A incapacidade psicológica da equipa (muitas vezes a parecer descrente, desanimada, desmotivada) para suportar a pressão dos lugares cimeiros e para se saber impor nos momentos decisivos, mesmo perante adversários indiscutivelmente mais fracos.
9 - A opção por uma estratégia suicida de saída com bola sempre de trás, com alguns jogadores não talhados para isso, o que levou a inúmeros erros infantis, que culminaram em golos ridículos do adversário.
10 - As lesões de jogadores importantes em alturas decisivas do campeonato, porventura por lhes estar a ser exigido um esforço demasiado e uma carga excessiva de jogos.
11 - Alguns erros de arbitragem, que acabaram por custar pontos.
12 - Adeptos pouco exigentes, conformados e acomodados, satisfeitos e realizados por a Académica se ter conseguido manter na 2ª Divisão.
Tudo isto não invalida que tivéssemos passado por muitos momentos entusiasmantes que nos fizeram acreditar. Só que, no final, foi maior a desilusão!
Encerrou-se a época 20/21. Há que começar já a preparar o futuro.
Deixo o alerta: ERRARE HUMANUM EST, PERSEVERARE DIABOLICUM
1 - O discurso oficial indigno e indecoroso - a Académica não é candidata à subida, porque há adversários com orçamentos superiores.
2 - A continuidade desse discurso sem ambição, mesmo quando a equipa liderava, isolada, o campeonato, já em plena 2ª volta.
3 - A desvalorização da qualidade dos jogadores, ao admitir-se que não tinham condições para competir em pé de igualdade com os principais rivais.
4 - A escolha de um treinador sem currículo, sem experiência, sem traquejo, incapaz de ir muito para além dos objetivos minimalistas que foram traçados à partida.
5 - A agravar ainda, um treinador sem as habilitações exigidas, o que o obrigava a esconder-se, acorrentado ao banco, impedido de interagir com a equipa durante os jogos e a forçar o Fernando Alexandre à figura triste a que se teve de sujeitar durante toda a época.
6 - A insistência numa equipa-tipo, sempre com os mesmos jogadores titulares e sem promover a desejada rotatividade, mesmo quando se apresentavam em nítida baixa de forma ou em evidente défice de condição física.
7 - A alergia ao recurso às substituições, normalmente mal feitas, tarde e a más horas, quase no final das partidas, quando já pouco poderiam influenciar.
8 - A incapacidade psicológica da equipa (muitas vezes a parecer descrente, desanimada, desmotivada) para suportar a pressão dos lugares cimeiros e para se saber impor nos momentos decisivos, mesmo perante adversários indiscutivelmente mais fracos.
9 - A opção por uma estratégia suicida de saída com bola sempre de trás, com alguns jogadores não talhados para isso, o que levou a inúmeros erros infantis, que culminaram em golos ridículos do adversário.
10 - As lesões de jogadores importantes em alturas decisivas do campeonato, porventura por lhes estar a ser exigido um esforço demasiado e uma carga excessiva de jogos.
11 - Alguns erros de arbitragem, que acabaram por custar pontos.
12 - Adeptos pouco exigentes, conformados e acomodados, satisfeitos e realizados por a Académica se ter conseguido manter na 2ª Divisão.
Tudo isto não invalida que tivéssemos passado por muitos momentos entusiasmantes que nos fizeram acreditar. Só que, no final, foi maior a desilusão!
Encerrou-se a época 20/21. Há que começar já a preparar o futuro.
Deixo o alerta: ERRARE HUMANUM EST, PERSEVERARE DIABOLICUM
1922 - Em 5 de Março de 1922 António Luís Gomes, Reitor da Universidade de Coimbra e primeiro Presidente da Associação Académica, dá o pontapé de saída do jogo Académica - Académico do Porto no dia da inauguração oficial do Campo de Santa Cruz.
Jorge Pedroso de Almeida