Assim, a Briosa tem o destino traçado

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Tinha fé, e ainda tenho de que as coisas vão melhorar.- Para tanto, basta que a direcção mantenha os ordenados em dia, e que os atletas e equipa técnica se capacitem de que os jogos não se ganham a dormir mas sim bem acordadinhos e a dar o litro.  

E não foi o que se viu contra o Famalicão.: os adversários não chegavam primeiro à bola, chegavam muito primeiro.

Como é possível que um atleta em quem se depositam confiança e esperanças entre em campo e minutos depois se lesione?

Além disso, hoje, até o Mika falhou…

Não quero ser derrotista, mas ou a equipa dá uma volta de 180 graus, ou o fim – a descida de divisão – está traçado.

Esperemos pelo próximo jogo.

 

De outra maneira:

O conjunto orientado por Ivo Vieira, que já passou pela Académica mas não chegou a aqueder o lugar, regressou em força após a paragem das competições nacionais para os compromissos das seleções, e não teve dificuldades para deixar a Académica (0-4) pelo caminho da Prova Rainha. Penetra abriu a contagem

As duas equipas chegavam a este encontro com a particularidade de ainda não terem registo para qualquer vitória nos respetivos campeonatos, sendo esta mais uma oportunidade para darem uma imagem diferente, pelo menos em termos de resultado. Sem mudanças relevantes no onze base, o Famalicão entrou mais forte e chegou à vantagem logo aos 16 minutos, por intermédio do jovem central e capitão, Alexandre Penetra. O camisola 43 aproveitou um canto batido por Iván Jaime para desviar de cabeça para o fundo da baliza à guarda de Mika, que não ficou bem na fotografia. 

Os estudantes acusaram muito o primeiro golo e, prova disso mesmo, foram os dez minutos seguintes. Iván Jaime foi um dos destaques: aos 19m, Iván Jaime rompeu pelo lado esquerdo, lançado por Banza, para anotar o 0-2; e, aos 25m, Heriberto Tavares aproveitou a apatia defensiva da equipa da casa para dar ainda mais volume ao resultado: um desnorte completo da Briosa, aproveitado na perfeição pelos famalicenses.

A Académica melhorou de rendimento na reta final da primeira parte e primeiros 15-20 minutos do segundo tempo, embora sem nunca incomodar verdadeiramente o guarda-redes Luiz Júnior, só que voltou a consentir mais um golo.

Pouco depois da entrada de Marcos Paulo, o luso-brasileiro fez gato-sapato da defesa da Briosa e a bola acabou por sobrar para Banza anotar o 0-4. A partir desse momento, os minutos foram passando, os dois treinadores promoveram as restantes alterações e não houve muito mais história. Essa já tinha sido escrita, na perfeição, pelo Famalicão, que mostrou ser muito mais eficaz e mais competente do que o adversário e, por isso, segue em frente na Taça de Portugal.

Já em cima do minuto 90, os ‘estudantes’ quase faziam o golo de honra, mas a bola foi travada em cima da linha de golo por De La Fuente.

Infelizmente para os adeptos da equipa da casa, esta fez de cavaleiro da triste figura….

 

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra.

 

Académica -- Famalicão 0-4 (ao intervalo: 0-3)

Marcadores: 0-1, Penetra, 16 minutos; 0-2, Ivan Jaime, 19; 0-3, Heri, 25; 0-4, Banza, 62.

 

Equipas:

Académica: Mika, João Pedro, Justiniano, Lorenzo Soares, Fábio Vianna, Dias, Reco (Mimito, 65), Toro, Traquina (Hugo Seco, 81), Fatai (Costinha, 81) e João Carlos (Mauro Caballero, 65 (Christian, 71)).

 

Famalicão: Luiz Júnior, Figueiras (Ofori, 61), Penetra, Alex Nascimento, Marin (Rúben Lima, 80), Pickel (Marcos Paulo, 61), Pêpê, Ivan Jaime, Heri (De La Fuente, 60), Bruno Rodrigues e Banza (Pedro Marques, 17).

 

Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto).

 

Assistência: 1.069 espetadores.

(Imagem retirada da net)

 

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