Cada vez mais perto….

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Gostava de estar aqui a glorificar a equipa da Briosa por um brilhante triunfo. Infelizmente, tal não acontece, pois, mais uma vez, a equipa perdeu em “casa”.

É duro: a académica está cada vez mais no fundo da tabela classificativa; ou melhor, está no fundo do fundo da tabela e, cada vez mais distante das equipas que a antecedem.

A equipa ainda não está morta, mas tarda em sair do coma.

É certo que, hoje, a equipa da Académica jogou de igual para igual – talvez até se tenha superiorizado – para com a do Nacional da Madeira, mas falhou em alguns pormenores: não teve, salvo nos últimos minutos, goleadores à altura, e voltou a ter a ter a pecha dos centrais na defesa.

No restante, a equipa da Briosa bateu-se bem, em bons momentos até foi superior à adversária, mas quem ganha é quem marca golos, e o Nacional marcou dois e a Académica apenas um, e este quando aos atletas já faltavam “pernas” e o jogo estava a poucos minutos do fim.

Dos dois golos do Nacional, um foi “oferecido” e o outro “permitido”; o da Académica foi um golaço…

Um pormenor que não é despiciendo: um atleta do Nacional cometeu uma falta de expulsão, e o árbitro nem sequer amarelo lhe deu. Depois, começou a amarelar os atletas da Briosa, não fosse a Académica ganhar o jogo; e perto do fim do jogo, não marcou uma grande penalidade, evidente, contra o Nacional.

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Vamos ao relato: 

Houve espetáculo em Coimbra. O Nacional aproveitou os erros da defesa da Briosa e  Fábio Fortes fez um golo de levantar o estádio.

O encontro final da 10ª jornada desta edição da Segunda Liga marcava o reencontro entre a Académica, última classificada, e Rui Borges, agora treinador principal do Nacional, depois de ter começado a época em Coimbra. As duas equipas, em contextos bastante diferentes, precisavam bastante de vencer esta partida para alimentar as suas ambições e entraram a todo o gás, com uma série de oportunidades flagrantes, de parte a parte, nos primeiros minutos. Contudo, os guarda-redes António Filipe e Mika estavam atentos.

Apesar de um arranque de jogo muito entusiasmante, a partida rapidamente começou a baixar de ritmo e as duas equipas mostraram estar preocupadas em não cometer erros, encaixando-se bastante a nível tático e posicional.

Talvez devido a este ritmo de jogo mais reduzido cada vez mais evidente, Fábio Vianna, lateral da Académica, acabou por ter erro clamoroso e deixou a bola nos pés de Róchez em frente à baliza da Académica. O hondurenho, em esforço, deixou para João Camacho e este apenas teve que encostar para uma baliza deserta.

Depois de uma 1ª parte que deixou muito a desejar a nível futebolístico, o Nacional entrou com mais vontade na 2ª parte e subiu o ritmo de jogo, o que deixou a partida mais rápida nos primeiros minutos.

Os comandados por Rui Borges mostraram uma dinâmica nas alas muito positiva e isso demonstrou as fragilidades da Académica, que culminou com o 0-2 logo aos 50 minutos, novamente com Róchez em evidência. André Sousa trabalhou bem na ala esquerda, cruzou e o avançado antecipou-se a Zé Castro e cabeceou ao primeiro poste para o fundo da baliza

Em desvantagem por dois golos, João Carlos Perira mexeu na equipa e colocou em campo o jovem Costinha – por que raio não lhe dão mais oportunidades? -  e o lateral David Sualehe. A dupla fez toda a diferença na ala esquerda e a Académica pareceu outra equipa, o que pareceu satisfazer os adeptos.

A formação da Lusa atenas foi colecionando uma série de oportunidades e causou dificuldades aos madeirenses. António Filipe foi estando muito bem entre os postes, mas não conseguiu impedir o golo de levantar o estádio de Fábio Fortes, nos descontos, de pontapé de bicicleta, que levou a uma explosão de alegria e relançou, momentaneamente, o jogo. O Nacional, a ganhar por um, soube ter bola e sofrer e agarrou a vitória, levando os estudantes a nova derrota e desespero. Com este resultado, a Académica continua em último lugar, com dois pontos, enquanto o Nacional soma agora 15 pontos e subiu ao 8º lugar. Rui Borges, que começou a época na Académica e não somou qualquer vitória, conquistou os três pontos em Coimbra, ao serviço do Nacional.

Pena, pensam os adeptos, não ter conseguido mostrar o seu potencial enquanto esteve em Coimbra.

 

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra/ EFAPEL

 

Académica - Nacional 1-2 (ao intervalo: 0-1)

 

Marcadores: 0-1, Camacho, 35 minutos; ;0-2, Róchez, 50. e 1-2, Fábio Fortes, 90+2.

 

Equipas:

Académica: Mika, João Pedro (Costinha, 53), Michael Douglas, Zé Castro (Justiniano, 53), Fábio Vianna (Mimito, 67), Dias (Sualehe, 66), Christian, Toro, Traquina, Fatai (Fábio Fortes, 82) e João Carlos.

 

Nacional: António Filipe, Baiano, Suliman, Júlio César, André Sousa, Alhassan (Danilovic, 85), Francisco Ramos, Vítor Gonçalves (Jota, 70), Marco Matias (Ruai, 86), João Camacho (Witi, 78) e Róchez (Rui Correia, 85).

 

Árbitro: Dinis Gorjão (AF Setúbal): apesar de ter sido um jogo fácil de apitar, prejudicou fortemente a Académica.

 

Assistência: 1.471 espetadores.

Foto : Rogério Ferreira/Kapta  -  Zerozero

 

 

 

Para ver e rever

 

 

 

https://www.zerozero.pt/video.php?id=1116687

 

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BRIIIOOOSAAAAAAAAAAAAA…..