Mais dois pontos a voar

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Não, não estou desiludido com a equipa; estou-o, sim, com alguns atletas. Aquando do golo do Trofense, onde estava o defesa que devia vigiar aquela zona do terreno, a frontal à baliza? Especado a uns metros do adversário?

Não tenho nada contra o Dias, mas, parece-me, era ele quem devia estar naquela zona…

A equipa da Académica transpirou fé e vontade de não perder o jogo, e consegui-o, atabalhoadamente ou não pouco importa. O que é certo é que a segunda lhe pertenceu, deu quase tudo para vencer, mas faltou-lhe a estrelinha da sorte, que a do azar aconteceu quando sofreu o golo. 

Não quero individualizar este ou aquele, ou estes e aqueles, mas não posso deixar de referir Costinha: com ele, a equipa foi outra; mais mexida e mais encostada à baliza adversária. Penso que o treinador lhe deve dar mais tempo de jogo.

Vem aí Janeiro; ano novo, vida nova. E, tenho fé, a ACADÉMICA, a sempre jovem menina dos meus sonhos, vai “safar-se” da descida. E, quem sabe, a direcção reconheça a sua incompetência – falta de competência é menos agressivo – e dê o lugar a quem saiba e possa relançar a Académica no estrelato do futebol indígena.

 

Vamos ao jogo:   

 

Quando já se perspetivava nova derrota da ‘briosa’, que soma apenas uma vitória e é 17.ª e penúltima, com oito pontos, o paraguaio Caballero selou a igualdade, roubando dois pontos ao Trofense, que segue no 11.º lugar, com 21.

 

A equipa da Trofa adiantou-se no marcador logo aos oito minutos, por Vasco Rocha, num remate bem colocado desferido dentro de área, depois do amortecimento de cabeça de Bruno Moreira, após cruzamento da direita.

 

Logo a seguir, aos 10 minutos, Cabbalero quase empatava a partida, mas o cabeceamento saiu fraco e a bola passou a rasar o poste da baliza defendida por Rodrigo.

 

Num jogo aberto, o Trofense esteve próximo de aumentar a vantagem aos 29 minutos, num grande remate de fora de área de Vasco Rocha, que levou a bola a esbarrar no poste da baliza da ‘briosa’.

 

A Académica respondeu um minuto depois, pelo nigeriano Fatai, que num remate rasteiro obrigou o guarda-redes adversário a desviar a bola pela linha final.

 

Já em tempo de compensação, David Sualehe desferiu um potente remate cruzado da esquerda, obrigando o guardião Rodrigo a estirar-se para desviar a bola das suas redes.

 

No segundo tempo, os ‘estudantes’ entraram determinados em virar o rumo dos acontecimentos, e, aos 48 minutos, Toro, no coração da área, rematou para a baliza, mas a bola embateu numa ‘floresta’ de pernas.

 

O Trofense nunca deixou de criar perigo, mas foi novamente a Académica a estar perto do golo, aos 74 minutos, numa perdida de Michel Lima na grande área.

 

Aos 79 minutos, a equipa nortenha voltou a assustar e a ‘briosa’ respondeu logo a seguir, aos 83, num ‘tiro do meio da rua’ de Fábio Vianna ao poste.

 

O golo do empate surgiu mesmo a acabar, na última jogada do encontro, com Costinha a assistir na direita Justiniano, que cruzou para a pequena área, onde apareceu Caballero a atirar para o fundo da baliza.  

 

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra (EFAPEL)

 

Académica - Trofense 1-1.(ao intervalo: 0-1)

 

Marcadores: 0-1, Vasco Rocha, 8 minutos; 1-1, Caballero, 90'+8.

 

 Equipas:

Académica: Mika, João Pedro, Michael Douglas (Fábio Vianna, 78'), Justiniano, David Sualehe, Dias, Mimito (Michel Lima, 56), Toro, Fatai, Hugo Seco (Costinha, 63') e Caballero.

Imagens retiradas da net

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