PARAR PARA PENSAR, REFLETIR, CORRIGIR, REGRESSAR ÀS VITÓRIAS

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O fim de semana até nem correu mal, futebolisticamente falando:  desta feita, A ACADÉMICA NÃO PERDEU!

É certo que não jogou, mas, ao menos, tivemos um breve interregno nesta angustiante sucessão de maus resultados e uma paragem na descida aos infernos que, desde há uns tempos, se vem desenhando de forma tão nítida.

É fundamental, agora, aproveitar bem este breve intervalo, para perspectivar o futuro, perceber o que não pode mesmo deixar de ser feito, corrigir aqueles erros estúpidos que têm sido cometidos, arrancar decididamente para a ansiada recuperação…antes que seja demasiado tarde, ainda que, apenas, na perspetiva mais minimalista do evitar a descida de divisão.

1 - Desde logo, VENCER OS DOIS JOGOS QUE SE SEGUEM, em casa, frente a adversários que estão perfeitamente ao nosso alcance, mesmo da equipa pouco consistente que temos visto esta época. Sem se alcançar esse desiderato, receio muito que o futuro fique, desde já, absolutamente comprometido.

2 - Importa incutir nos jogadores um espírito de verdadeira responsabilidade, levá-los TODOS a perceber o muito que está em jogo, o quão importante é vestir e dignificar aquela camisola negra, vê-los totalmente focados no objetivo primacial da vitória.

3 - Não lhes podem ser permitidos bloqueios, distrações, desconcentrações, disparates como muitos daqueles que têm acontecido nos últimos tempos, e que tanta perda de pontos têm custado.

4 - O treinador tem de saber dar o exemplo e ser o primeiro a querer e a acreditar. A equipa tem de ser escalonada e montada para chegar à vitória, desde o início da partida, com ambição, sem receios, sem a aposta no “do mal o menos” da conquista de um pontinho.

5 - A escolha tem de recair sobre os atletas que, no momento, estão em melhores condições e oferecem mais garantias, sem olhar a nome, estatuto, idade, currículo, valor de mercado, experiência.

6- Os dirigentes, primeiros responsáveis, têm de saber transmitir o conforto e, na medida do possível, a necessária tranquilidade, para que a equipa entre em campo liberta de outras preocupações que não sejam o jogo em si e o chegar ao final com os três pontos no bolso.

7 - Os adeptos têm de estar presentes para apoiar sem descanso e mostrar à equipa que ela não caminha sozinha nem desamparada. Mas, atenção, ao mínimo sinal de menor envolvimento, determinação, motivação, compromisso, é importante que se façam ouvir, para mostrar imediatamente o seu desencanto e insatisfação e exigir uma rápida e eficaz mudança de atitude.

Não será fácil. Mas estou convicto de que todos estão bem cientes do seu papel, que o saberão cumprir a preceito e que, ao último apito, a vitória penderá finalmente, para o nosso lado.

EU ACREDITO!

Jorge Pedroso de Almeida