Sol de pouca dura?

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Ficar-se nas “covas”   

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Tive maus sonhos, e. quando o jogo começou, tremeliquei com maus pensamentos.

Que diabo, não tenho nada contra o Dias, mas, francamente, o rapaz não me convence: praticamente, não há jogo em que não seja amarelado – o que seria o menos – e, pior que isso, não “ofereça” um golo à equipa adversária, não para fazer qualquer frete mas sim por mera displicência. Ainda por cima, hoje, o Costinha, que gosto ver jogar, cometeu um erro ingénuo que deu origem ao segundo golo da equipa flaviense.

Não, a Académica não mereceu ganhar. O Chaves foi muito mais equipa, correu mais, atacou mais e chutou mais à baliza. E, sem remates, não há golos. Da equipa que, na anterior jornada, jogou bem e “esmagou” a adversária, pouco ou nada se viu.

Janeiro vem aí num instante. Se houver dinheiro, convém reforçar fortemente a equipa; se não houver, tentar pôr a jogar com mais arreganho os elementos que fazem parte do plantel.

Quando se não tem pão, come-se boroa: o que é preciso é não perder mais pontos em casa nem qualquer jogo fora.

ACREDITEMOS.

 

E foi assim:

Num jogo nem sempre bem jogado e com poucas oportunidades de golo, os flavienses mostraram-se mais eficazes e saem da cidade de Coimbra com os três pontos na bagagem. Após 15 minutos de um futebol atípico, de parte a parte, as duas equipas começaram, finalmente, a aproximar-se de terrenos mais avançados, até que, aos 21 minutos, um corte mal medido de Ricardo Dias permitiu a Platiny, com instinto de matador, de calcanhar, colocar os transmontanos na frente do marcador. Todavia, a Académica precisou apenas de cinco minutos para restabelecer a igualdade: João Traquina trabalhou muito bem na esquerda, virou o flanco para João Pedro e o lateral rematou à baliza dos flavienses, com Toro a aparecer para desviar para o fundo das redes de Paulo Vítor.

No segundo tempo, as oportunidades escassearam, os treinadores procuraram soluções no banco e o jogo decidiu-se ao pormenor. Ou melhor, num lance de bola parada. Costinha tentou evitar um lançamento lateral e com isso ofereceu um canto ao adversário, e, na sequência dessa oportunidade, o Chaves chegou ao golo. Pontapé de canto batido por João Teixeira e Alexsandro a anotar o 1-2, que prevaleceu até ao final, dando assim a 2.ª vitória consecutiva ao Chaves, pela primeira vez esta época.

A "Briosa" ainda tentou, nos descontos, chegar ao empate, através de David Sualehe, mas não foi feliz a cobrar um livre e viu os três pontos seguirem para Chaves. 

 

Em resumo: a Académica perdeu mais por culpa própria que por mérito do adversário.

Aconteceu, mas atira a equipa da Briosa ainda mais para o fundo da tabela. .

Há dias e dias!   

 

Jogo no Estádio Cidade de Coimbra (EFAPEL)

 

Académica – Desportivo de Chaves 1-2 (ao intervalo: 1-1).

 

Marcadores: 0-1, Platiny, 20 minutos; 1-1, Toro, 24 minutos; 1-2 Alexsandro, 74 minutos..

 

Equipas:

Académica: Mika, João Pedro, Michael Douglas, João Lucas, David Sualehe, Reko (Mimito, 78), Ricardo Dias, Traquina (Hugo Seco, 81), Toro (Caballero, 81), Fatai (Costinha, 65) e João Carlos (Fábio Fortes, 65).

 

Desportivo de Chaves: Paulo Vítor, Bruno Langa, Rocha, Alexsandro, Nuno Campos, Nuno Coelho, Obiora, João Teixeira (Guima, 85), Adriano (Batxi, 68), Wellington (Paulinho, 90+2) e Platiny (Patrick, 68).

 

Árbitro: Ricardo Baixinho (AF Lisboa): A começar, um amarelo a Ricardo Dias… Depois, favoreceu sempre o Chaves.

 

Assistência: 1.298 espetadores.

Imagem: CATARINA MORAIS/KAPTA

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ACA-DÉ-MICA

ACADÉMICA

BRIIOOOSAAAAAAAAAAAA.

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