Editorial 04-12-2021
Arraia Miúda
[Bom dia, senhores presidentes.]
Coimbra.
Então, ainda agora chegou e já há suspeitas - sobre suspeitas? Cinquenta mil, consta! Verdade? Mentira? Haverá polígrafo? Olhe, ainda não temos opinião formada sobre si, mas sempre lhe diremos que esperamos que, como vem das medicinas, tenha sido uma boa operação. De más operações andam os munícipes fartos. Já agora, questionamos: já sabe onde se localiza Cernache? E um tal de aeroporto, já ouviu falar? Mas adapte: aeroCoimbra! AeroPorto é outra coisa, noutra zona.
Briosa.
Então, mancha? Finalmente um triunfo? Muitos, queremos muitos mais. Exigimos seriedade e qualidade e honestidade competitivas e permanência no actual escalão. Pelo menos. E para o ano logo se verá.
Antas.
Então? Que fruta é essa? Fresca? Seca? E o Alexandrinho ainda mama, apesar de tão crescido? Já faz muitos anos que o nome do anjo que não é anjinho se vê envolvido! Tudo boato e só boato? Mistério! Ou Ministério? Se sim, Público - claro!
Lisboa.
O estimado António não é presidente, mas é como se fosse - aprecie ou não selfies! Não é uma vergonha só agora o Cabrita ir ao cabritinho? Só agora lhe deu jeito que fosse? Um ocupante de um veículo transgressor que se vai tarde, portanto! Coitados dos familiares das vítimas: o falecido e o condutor! Mas principalmente coitados dos familiares do falecido! Vergonhoso, santo António das costas que, decerto, alegará - não tarda - serem largas.
Tavira.
Olá, por aí, então como vão nessa Câmara onde uma vice-presidente chama um arguido de arguida, Aninhas? Mero lapso? É convicção deste Jornal quase centenário que não! Outro Mistério. E o Ministério a necessitar que a ele se recorra para esclarecimentos ao público de um “infame” Processo. O Ministério Público, claro. Ainda não percebeu que vai reclamar-se a sua demissão – a senhora presidente não vai alegar mero lapso no que não pode alegar ser mero lapso, pois não? Haja vergonha e respeito pelo próximo.
Mundo.
E a pandemia - deuses nossos, a pandemia! Tarados dos sul-africanos e dos tipos da África Austral - que comeram muito bem comidos cientistas orientais e inventaram uma estirpe díspar e superior -, sempre a congeminarem contra o mundo civilizado aonde se contaminará resmas de mais gente, sem se fecharem fronteiras! A eles sim, fechem-se-lhe as fronteiras, apesar das suas economias já de si depauperadas!
[E viva a raia. A miúda.]
© Carlos Guedes (subdirector.oponney@gmail.com)
(CG não respeita o AO90)
(Foto tirada da net)