Editorial 05/01/2024

Editorial 05 01 24

O QUE NOS TRAZ 2024?

A pergunta faz todo o sentido quando iniciamos um novo ano.
Esperamos melhores dias, seja qual for o critério que cada um de nós tem para considerar ‘melhores dias’.

Seja para desejos de mais bens materiais; para desejos de sentimentos mais tranquilos; seja para desejos de aventuras mais apaixonantes; seja para uma mais desafogada sobrevivência, etc.. Mas no meio de desejos tão diferentes, como diferentes somos todos, une-nos o desejo de uma vida digna.

Vida digna que só é permitida quando a comunidade onde vivemos permite a paz e o conhecimento. Infelizmente, no Mundo, a guerra persiste e impõe-se a ignorância que insiste no poder de poucos abrindo a porta à guerra. Seja material ou psicológica.

Nesta insistência, que O Ponney faz, para que cada um participe muito mais nas decisões para que a pólis crie as condições onde cada um tenha a base para uma vida digna. É essa a verdadeira homenagem ao que significa o 25 de Abril de 1974.

Pela razão de mais envolvimento na pólis que cada um deve ter é que apresentamos a nossa recente notícia onde a «ADMINISTRAÇÃO DOS SMTUC DEMITIU-SE», mas qual o proveito para Coimbra sobre uma administração a tempo inteiro? É necessário sabermos o que nos espera esta medida.

O escrutínio é fundamental para uma Democracia mais plena. Por isso recusamos também o racismo como um sentimento onde a ignorância se mistura com o ódio, não podemos consentir quanto este sentimento doentio corrói os Tribunais e o Estado português. O artigo «O RACISMO NOS CORREDORES DOS TRIBUNAIS PORTUGUESES» dá o conhecimento de dois casos que passam ao lado da maior parte da comunicação social. Porque será assim?

Também devemos questionar o partido que nos prometeu “razão e coração”, mas que está a ser completamente desviado da promessa. Os aumentos de renda, a juntar-se ao aumento dos bens básicos, não permite ao nosso jornal, O Ponney, fazer de conta que estamos num país bem governado onde aumentam os protestos por má governação. O artigo traz-nos a dor de quem é vítima das «RENDAS SEM RAZÃO NEM CORAÇÃO». Cabe a cada um de nós ter informação para a sua reflexão enquanto cidadão.

Mas não se pense que o desgoverno apenas é próprio de Portugal. Os Estados Unidos da América, que são uma referência ao desenvolvimento económico, revelam que perderam completamente as regras mais básicas da economia colocando a «CASA BRANCA À VENDA» - um artigo para ler.

Se os EUA traz-nos, também, maus exemplos de uma gestão com falta de transparência política deveremos cuidar para que a política que gere a nossa região seja muito transparente. O artigo «GASTOS ERRADOS DA CMC» faz um levantamento de despesas, feitas pelo executivo da Câmara de Coimbra, que, talvez, por falta de transparência levantam muitas dúvidas sobre a sua gestão, ainda para mais quando os valores são muito altos em tempo de contenção internacional.

Falamos de pecados capitais quando Sónia Marques Carvão nos traz um excelente artigo de opinião catóptrico, com o título «O CARUNCHO DA ALMA».

Sancho Antunes traz-nos as suas «REFLEXÕES SOBRE O CONCERTO DE TONY CARREIRA EM COIMBRA NA PASSAGEM DE ANO» vistos no próprio local. Esta opinião é feita com base num testemunho ‘in loco’ e que se afastam de campanhas pró ou contra a decisão desta festa na passagem de ano em Coimbra.

Depois passamos para uma reflexão que nos traz a visão geral de Rosário Portugal que nos traz um texto realista com base na pergunta «QUE ESPERAR DE 2024?». Perante as enormes dúvidas nasce o argumento para que haja um maior envolvimento na política não partidária.

Para mantermos a esperança terminamos com o artigo «Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago» para mantermos a fé na transcendência.

Com o maior envolvimento de todos, neste 2024, aumentaremos a esperança de maior dignidade para Portugal - é o meu desejo para todos: Por favor, mais envolvimento na política não partidária!

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney