Editorial 06/12/2024
FALTAM PAIS NATAL!
Até parece brincadeira! Mas é com esta frase que abrimos o editorial, é que o humor é uma coisa muito séria!
O humor é uma coisa muito séria porque obriga a refletir e é uma grande ameaça a todos os ditadores sejam de Esquerda sejam de Direita. O humor é lixado quando toca na ferida e é muito divertido quando toca na ferida do outro. É como a Democracia que permite que ganhe o outro lado, também é lixada. Mas o humor, tal como a Democracia, apenas obriga a reflexão. Pois revela que tudo na vida tem um lado bom e um lado mau o que nos permite a reflexão da equidistância!
Quem entende o humor, percebe a necessidade da “exorcização” dos “demónios” das certezas que nos prende em tendências. Ter certezas absolutas é, quase sempre, um mau pronúncio e o humor, no ambiente da democracia, questiona as nossas posições: “será mesmo assim?”
E assim começamos com o artigo «ALMIRANTE ESCONDE ERROS DEBAIXO DO TAPETE?» Pois as certezas do almirante Gouveia e Melo, e candidato à Presidência da República, pode ser muito perigoso para Portugal. Ter a certeza que a disciplina de obediência hierárquica está acima da reflexão não é nada bom prenuncio para a Democracia Portuguesa.
O artigo de O Ponney seguinte « “ABRE O COFRE OU MATAMOS-TE A TUA MULHER E OS TEUS FILHOS...”» foi com esta ameaça que foi assaltado a filial do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Camilo Mortágua, homenageado na Assembleia da República com o voto de pesar aprovado pela esquerda e abstenção do PSD e IL foi um dos cabecilhas deste assalto. Roubaram, com as correções devidas (segundo o INE), o equivalente a 15 milhões de euros (mas apenas aproveitaram 4 milhões de euros) e depois roubaram uma avioneta em Cernache. Quando se questionam que tipo de intervenções são ou não aceitáveis é homenageado na AR alguém que participa num assalto com ameaças antagónicas ao que dizia defender.
O artigo «DINIS REIS, UM PRODÍGIO NA COMPOSIÇÃO E INTERPRETAÇÃO» traz-nos a esperança de um Portugal melhor. Um jovem compositor e intérprete de piano dá-nos a esperança na juventude. Só nos deve enaltecer, enquanto país.
O artigo «COIMBRA PODE “EXPORTAR” PAIS NATAL?» traz-nos de volta ao humor. Um humor que nos vai fazer refletir.
Continuando num registo de humor, a Câmara Municipal de Coimbra respondeu às questões sobre o espaçamento entre as floreiras e a cancela de saída do parque de estacionamento ao lado do Jardim Infantil João de Deus. A resposta da CMC, alegadamente, desejou usar de humor quando respondeu que “(...) as floreiras foram arrastadas e os veículos que não cumprem encontram-se a contornar as barreiras.
Essa situação foi, naturalmente, reposta» o humor está no facto de esta situação ainda não ter sido reposta. Mas ficámos a perceber que o parque de estacionamento é para uso reservado apenas aos que transportam os alunos das escolas: Jardim de Infância da Solum e 2º Jardim Escola João de Deus. O que não deixa de ser estranho dado que a verba para a construção deste espaço é pública.
Iniciamos os artigos de opinião com o texto de Edite Cardoso, a nossa prestigiada economista, que nos faz refletir se «A DEMOCRACIA ALIMENTA-SE DA OPINIÃO DE CIDADÃOS OU DE “ESPECIALISTAS”?» Um bom mote de reflexão.
Num outro quadro temos a opinião de Otávio Ferreira no seu artigo «MORALISTAS EVERSIVOS» em Coimbra. Uma opinião a considerar.
De uma forma mais leve temos o artigo de Manuela Jones, nossa amiga, que nos lembra as «PROFISSÕES ARCAICAS: O SARREIRO». Promete que falará de outras profissões esquecidas pelo tempo.
Desejamos a todos os nossos leitores que O Ponney desta semana possa trazer alguma reflexão para uma maior participação na nossa comunidade.
Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem para o endereço de e-mail do jornal O Ponney :
info@oponney.pt
Saudações conimbricenses;
José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney