Editorial 11/10/2024
OS FANTASMAS, OS MEDOS E AS MÁS PRÁTICAS
Quantas vezes já ouvimos críticas, com fundamento, na mesma altura em que acompanha esta frase de frustração: “mas sempre foi assim e não conseguimos melhorar o que já vem errado”.
Por que razão nos havemos de apoucar?
Seremos assim tão pequenos perante quem comete erros que têm consequências na comunidade onde vivemos?
E quem tem poder será assim tão “dono da verdade” na sua igualdade de mortal?
Mesmo um pequeno parafuso, numa grande máquina, quando mal apertado pode dar cabo de toda a maquinaria. Esse nosso apoucamento é um ingrediente para quem quer usar de um sistema ditatorial.
Quem tem consciência de dizer ‘NÃO’ ao erro, que traz graves consequência à comunidade, é sempre uma ameaça ao poder tirânico.
Lembro Gareth Jones, jornalista galês assassinado em 1935, que em Março de 1933 relatou pela primeira vez ao mundo ocidental, sob seu próprio nome, a existência da fome soviética de 1932-33, incluindo o Holodomor (chamada Grande Fome na Ucrânia sob o domínio de terror do sistema Comunista Soviético). Pois este jornalista, Gareth Jones, chegou a enfrentar o jornalista premiado com o grande Pulitzer, Walter Duranty, que negava os crimes do sistema soviético. Um jornalista com caráter que enfrentou um premiado com o Pulitzer na denúncia do que se estava a passar na Ucrânia. Talvez assim possamos compreender um pouco melhor o que neste momento acontece com a defesa dos ucranianos contra a invasão russa.
Ora é esta coragem de Gareth Jones que deve ser uma referência para cada um de nós, para que tenhamos consciência de que só somos pequenos quando queremos.
Isso assusta muito quem usa o poder de forma ditatorial.
O problema é quando a forma ditatorial está no Concelho onde vivemos, na Freguesia ou até gestão de um condomínio de prédio. Por isso não devemos apoucar, nem desconsiderar a nossaforça.
O artigo de O Ponney relata uma situação que se vive em Coimbra «A AMEAÇA DO CARTOON E CARICATURA EM COIMBRA». Por que será que o cartoon ou a caricatura parece um fantasma ameaçador ao poder municipal?
Voltamos a contar o que aconteceu em relação ao «NOVAMENTE O MISTÉRIO DO TERRENO QUE IA SER VENDIDO À CMC» uma história para que se conheçam os detalhes.
O artigo «MANIPULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL» é interessante para confrontarmos as informações. O Ponney tem a coragem de trazer um assunto para ser julgado pelos leitores.
A boa notícia é que Portugal é uma «TERRA DE BOM CULTIVO, ESPERA SEMENTE» e por que razão assim é? - Foi a pergunta que nos levou a procurar a resposta.
O artigo com o título «A QUESTÃO DA HABITAÇÃO EM PORTUGAL» levanta um problema sério no nosso país. Um assunto importante para que a nossa comunidade viva melhor.
Anunciamos outro tema caro, para o nosso país que é o trabalho infantil que continua em Portugal e por isso anunciamos a «CAMPANHA NACIONAL PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS ARRANCOU - Caminhos de Infância e NOVA BHRE na luta contra o Trabalho Infantil»
Depois temos os artigos de opinião onde a nossa amiga Rosário Portugal traz um testemunho de alguém que se envolve na comunidade. O artigo que tem o título «COISAS DA CIDADANIA» faz-nos refletir sobre o envolvimento que cada um tem na sociedade. Será o suficiente?
Também apresentamos o artigo de opinião de Otávio Ferreira com a denúncia das «INCOERÊNCIAS POLÍTICAS». Que revela uma situação gritante de assédios em Coimbra.
E ainda dentro deste tema da cidadania, a sempre presente Manuela Jones traz-nos o tema «O MEDO DE UMA NOVA GUERRA - REFLEXÕES SOBRE A PAZ E O FUTURO DAS NOSSAS FAMÍLIAS» que nos faz refletir nesta coisas que metem medo.
Com uma ar mais divertido temos o artigo de Sancho Antunes que nos traz «IDENTIDADE DE GÉNERO: ENTRE ORNITORRINCOS E MICRO-ONDAS, O PAÍS VAI DE VENTO EM POPA!» é uma opinião que nos vai fazer rir - concordando ou não!
Muitos outros artigos temos para que possam procurar nas diversas áreas.
Para todos quantos entendam criticar ou elogiar, agradecemos que nos enviem mensagens para o endereço de e-mail d’O Ponney :
info@oponney.pt
Saudações conimbricenses;
José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney