Editorial 14/03/2025

14 03 2025

SAÚDE A QUANTO OBRIGAS

Mais uma vez Portugal olha para as tropelias dos políticos eleitos. Quer os eleitos com poder executivo quer os eleitos para a oposição.
As tropelias das figuras partidárias fazem lembrar os truques de ilusionismo. Onde os espetadores são levados a olharem para um ponto contrário ao do truque e os verdadeiros problemas do país continuam arrastados sem resolução à vista.

A política, oposta às tropelias da partidarite, deve ter dois grupos de prioridades, onde as medidas políticas para o futuro deve ser o primeiro grupo de prioridades. O que desejamos de mais ambicioso para o país, nas suas diversas áreas de governação nacional, deve ser o primeiro grupo de prioridades, pois é o que define a orientação do segundo grupo de prioridades político, que é o da resolução imediata dos problemas em cada área de governação. Estes grupos de prioridade estão ligados, mas devem ser analisados diferentemente sendo que deve ser definido primeiro para onde desejamos ir e só depois resolver os problemas emergentes.

Isto é ‘política’, tudo o resto são discussões de “partidarites” que só interessam para esconder a falta de soluções políticas por quem tem o poder ou por quem se senta na oposição.

As questões da Saúde, que dão mote maior a esta edição de O Ponney, devem ser colocadas no grupo de prioridades que ainda não têm uma clara direção de futuro, nem as resoluções dos problemas mais urgentes.
Na verdade todas as áreas políticas devem estar pensadas nesta ordem de grupos de prioridades políticos. A saúde é transversal, tal como é a educação a todas as áreas políticas.

Por isso iniciamos com um artigo onde informamos sobre o cruzamento nestas duas áreas, Saúde e Ensino, que aparentam andarem bastantes afastados. O artigo tem o título «SAÚDE LABORAL EM PORTUGAL».

O Ponney traz também o artigo «MUDANÇAS NECESSÁRIAS NA SAÚDE EM PORTUGAL». Um artigo que tem elementos para uma discussão alargada.

O artigo «DESEQUILIBRIO PORTUGUÊS» continua a ser um problema que não aparece nas discussões políticas. Sobrepondo-se as tropelias partidárias.

No meio da falta de estratégia nacional, a prioridade é sempre para a criação de mais taxas, mais imposições e menos esclarecimentos. Como foi o caso da proibição do consumo de carne de vaca nas cantinas na Universidade de Coimbra em vez da pedagogia, com prós-e-contras do consumo de carne (de vaca ou de outro tipo). Pois o problema é generalizado e está apontado no artigo «SAÚDE E TAXAS».

Terminamos os artigos de destaque com uma informação que deve ser bem refletida pelas consequências que podem ter em Coimbra. O artigo tem o título «CONTESTAÇÃO DE CONCURSO NA CMC» e deve-nos levar à reflexão.

O envolvimento da comunidade é muito importante e por isso apresentamos com algum destaque o artigo «SEMANA CÁRITAS 2025: “ENVOLVA-SE, NEM SABE O BEM QUE SABE”».

O artigo de opinião «TESTEMUNHO DE QUEM FICOU INTERNADO NOS HUC» um artigo, escrito pela nossa amiga Rosário Portugal, que nos traz a sua experiência que nos deve fazer pensar.

Sancho Antunes, apresenta-nos, também, um artigo sobre «O DESAFIO DOS CUIDADOS DE SAÚDE MENTAL EM PORTUGAL: UMA PERSPETIVA CRÍTICA» outra voz que testemunha a experiência de utente na saúde.

Terminamos com a opinião da nossa sempre fiel e amiga, Manuela Jones, traz-nos «RECORDAÇÃO DE UM CARNAVAL ATRIBULADO» traz uma memória pessoal.

Muitos outros artigos podem levar a uma certa reflexão.

Desejamos um bom fim de semana com boas reflexões para o nosso voto de confiança.

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney