Editorial 25-12-2021

Boas Festas

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   (Imagem: um “recuerdo”)                                                                                                                               

 

É tempo de Boas Festas, mas não tempo de festas boas. Infelizmente, mais uma quadra festiva confinados, ou quase. Desta vez porque as politiquices se esqueceram da terceira dose

[Como nós sofremos com os esquecimentos das politiquices!]

A juventude… Como eu penso na juventude!... Não o posso afirmar com rigor científico, nem baseado em motivos de facto e de Direito, mas é minha convicção que esta pandemia não nasceu derivada de qualquer coisa mal dada. E descontrolou-se. Uma outra vez algo se descontrolou no mundo. No primeiro, no segundo, no terceiro, em todos os mundos. E haverão de aparecer novas estirpes sempre que algumas farmacêuticas assim decidirem. As vacinas (as máscaras, o gel…) dão lucro

[Não é?]

e por isso haverá de ser necessária a terceira dose… e a quarta… e a quinta… É que, nos laboratórios, sempre aparecerá um pobre e distraído “estagiário” que baralhará misturas de conteúdos de tubos de ensaio secretos. Estou curioso para ver como será etiquetada a próxima estirpe!... Sugestiono Omertà.

Voltemos à moçada. A dos 16, dos 17, dos 18, dos 19 e até a dos 20. Toda ela. E como os meus sentidos a entente!

TeleMóveis. TeleBrincadeira. TeleConvívio. TeleEstudo. TeleEscola. TeleProfessor. TeleGazeta. TeleAbraço. TeleBeijo. TeleSexo. TeleTudo

[Tele a mais, não acham?]

Como se trata de uma convicção, desabafe-se: os dirigentes do mundo, belos e íntegros e honestos gestores como são, entenderam que o ressarcimento de reformas aos anciãos era um desperdício. Invente-se um vírus pandémico, portanto. Um vírus que leve para outro mundo gente reformada incómoda e improdutiva e gastadora! Mas a coisa correu mal e o feitiço despistou-se na auto-estrada das governações sábias: a rapaziada está a começar a amargar derivado do que não estaria previsto!

Sejam fortes, miúdos. E encarem isto como uma anormalidade passageira! Um dia destes há-de haver um “estagiário” que pense em vocês e “produza” um vírus que não beneficie apenas as farmacêuticas e alguns governantes associados a farmacêuticas, mas pense no vosso tempo atempado de vida…Brincar. Jogar. Abraçar. Beijar. Namorar. Conviver. Discoteca. Festa. Sexo. Estudar. Ir às aulas. Falar com os Professores. Ser feliz. Tudo a que tem direito o que o Direito permite e aconselha à vossa idade. Sem ser Tele.   

Boas Festas. E festas boas, dentro do possível e permitido. Para todos.

© Carlos Guedes (subdirector.oponney@gmail.com)

(CG rejeita o AO90)