Editorial 29/12/2023

EDITORIAL 29 12 2023

 

NOVA LISTA

Estamos no final do ano de 2023 e é sempre com um prazer anual que escrevemos uma nova lista do que desejamos para o novo ano de 2024.

Para trás fica a beleza da lista lepidóptera do ano de 2023 que irá ser guardada no Grande Asilo para Listas Ultrapassadas (famoso GALU ou gaveta das improficuidades).
O que desejámos no exórdio de 2023 foi cumprido?
Nós, da redação O Ponney, desejamos que tenha sido cumprida a sua lista de 2023.

Mas também nos rodeiam as que não conseguimos mudar, apesar de fazerem parte dos nossos desejos (devem fazer parte). Como um Portugal mais afável aos mais idosos e aos mais jovens. Uma Educação mais cuidada, uma Saúde mais humana e uma Economia mais de acordo com a sua forma etimológica - de gestão da casa que coloca em primeiro plano as pessoas. Três pilares que deveriam orientar o orçamento governamental e autárquico.

Infelizmente não é levado em conta no governo nacional nem no autárquico de Coimbra. Pois o nosso primeiro destaque vai para o artigo que pergunta «CMC CONTINUA A “QUEIMAR” DINHEIRO ?» e que faz uma crítica construtiva sobre o esbanjamento de dinheiro para uma mera mudança de calendário. Comemorar a mudança de calendário, que passa de 2023 para 2024, não justifica o gasto de 240 mil euros “queimado” em horas. Que fica bem pior num momento onde há um aumento de pessoas necessitadas. Desculpem não vermos as “coisas bonitas” como o fogo de artificio que, em 7 minutos, queima 19 mil euros que é quase o que um trabalhador, que recebe ordenado mínimo, ganha durante um ano.

Esperamos que haja mais gente indignada, que recuse ver o fogo de artificio para não ser conivente com um gasto descontextualizado. Sim, já foi gasto, mas devemos estar atentos ao que nos rodeia e devemos intervir. Este é um desejo da redação O Ponney - por favor sejam mais interventivos na sociedade para que possamos melhorar um pouco a vida dos nossos vizinhos e compatriotas.

O que também nos obriga a elogiar a atitude de determinados responsáveis nacionais. O artigo de destaque que considera que o «DIRETOR DA PJ É UM CAVALHEIRO!» está explicado. Com absoluta nobreza, que não necessita de título, está entregue a nossa Polícia Judiciária.

Depois passamos para um artigo mais leve com o título «QUE FAZER COM PRESENTES DE NATAL INDESEJADOS?». Apesar da leveza talvez seja importante perceber para onde costumam seguir os presentes de Natal indesejados.

Do percurso dos presentes indesejados passamos para as medidas indesejadas da banca. Neste caso de um banco inglês que toca num ponto sensível de todos os clientes: o espelho. Acreditamos que o artigo «BANCO INGLÊS ENVERGONHA CLIENTES» vos possa provocar um sorriso e assim trazer um certo humor português.

Apelamos a esse mesmo humor português para ler o artigo «APROVAR O QUE ESTÁ APROVADO» onde se repete um erro comum dos partidos: o de se afastarem muito da opinião das bases. Interessante percebermos como os partidos teimam em afastarem-se das pessoas. Será que estamos a perder o espírito que nos ensinou a República?

Escrito pela nossa mais recente colaboradora, Judite Ramos, levanta-nos a questão do que podemos «PERDER EM ALTURA DE DESEJAR» o que nos provoca uma reflexão interessante e enquadrada com esta época.

Talvez enquadrado nesta época de festejos de mudança do calendário estará o artigo da nossa amiga Manuela Jones que nos fala do pecado da «LUXÚRIA». Um artigo para ler pela sensibilidade com que é abordado este assunto.

Dentro do exagero nefasto, escreve Paulo Freitas do Amaral sobre um assunto importante «MÚSICAS MACHISTAS E...NADA!» onde aborda um assunto que passa ao lado a muitos educadores, mas que irá provocar muitos danos nas mentes dos educandos se nada fizermos. Pior é hipocrisia com que os governos têm tratado o assunto. Artigo que recomendamos apenas para as pessoas que querem refletir.

Terminamos bem com o artigo «ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DOS 60 ANOS DO IPO COIMBRA». Onde se dá conta do final da celebração dos 60 anos do IPO em Coimbra.

Assim, desejamos uma BOA MUDANÇA DE CALENDÁRIO, dado que a passagem de ano só fazemos quando comemoramos a data de aniversário, mas que o façamos com um enorme sorriso - são os votos de toda a redação de O Ponney

José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney