Editorial 31-07-2021
Poder... e jogos
“ Se não tivermos humildade e a verdade de trilhar um caminho consciente,
multiplicar-se-ão sub-repticiamente as vias alternativas”
José Tolentino de Mendonça
Uma Beleza Que Nos Pertence – Quetzal página 89
Portugal no que toca à pandemia, ao que tudo indica, está em vias do regresso à normalidade.
O R(t) está abaixo de 1 e os casos de contágio também baixaram.
Estamos todos cansados e muitos de nós com problemas que só o tempo pode vir a curar…
O famigerado Covid 19 já matou, em todo o mundo, mais de 4 (quatro) milhões de pessoas, e conseguiu a proeza, até à data, de infectar quase 200 (duzentos) milhões.
Portugal é o segundo país da EU com mais mortes por milhão de habitantes. Somam-se, infelizmente, 17344 óbitos. Há também a registar mais 57 pessoas que, ainda que com a vacina completa, faleceram desde o princípio de 2021.
Muito ainda há a fazer!
A variante Delta continua em ascensão e há cientistas que defendem que as vacinas não conseguem proteger-nos.
Há que aguardar serenamente e continuar a viver uma vida (sem vida).
Outra “pandemia” que está aí a causar estragos é a dos “Jogos Olimpícos – Tóquio 2020”.
Atletas de alta competição a desistirem (como é o caso de Simone Biles). A ginasta chocou o mundo ao desistir, por equipas, alegando a saúde mental nos jogos.
No ténis, e pelas mesmas razões, foi a vez de Naoni Osaka.
Quanto à participação dos portugueses (muito fraquinha), uma grande maioria já regressou. Até ao momento Portugal conseguiu uma medalha de bronze e algumas menções honrosas.
Por Coimbra são outros os jogos: as eleições autárquicas estão aí, e os jogos de poder e de cintura intensificam-se e reconfiguram-se.
Coimbra precisa urgentemente de alguém que saiba muito de como jogar no panorama político nacional; o marasmo está instalado há anos. Estamos a perder em tudo, o que é uma pena.
Há que mudar o poder instalado, há que começar a projectar a nível nacional e internacional, a nossa cidade, deixando de uma vez por todas a maledicência.
Coimbra é ÚNICA!!! E merece muito mais dos poderes acomodados.
Imagem retirada da net
Maria Leonor Correia