Editorial 31/05/2024

EDITORIAL 31 05 2024

PRATO DE SOPA OU ARTE?

A pergunta do título impõem-se. Se estivesse com fome, cuidado, não é com vontade de comer, é mesmo com fome do tipo que faz doer a barriga e alguém pergunta: “queres um prato de sopa ou uma obra de arte? Se escolheres os dois ficas sem nenhum!”

O que é que cada um escolheria e por que razão? (Pausa para a sua decisão).

É fácil entender porque se escolhe o prato de sopa. Ah! Vamos ser específicos: o prato tem sopa dentro! A ciência explica que a maioria vai escolher a sopa e a fome imediata confirma o que diz a ciência.

Se é fácil entender porque a maioria escolhe o prato de sopa, já é muito mais complicado explicar a razão pela qual uma das ultimas fases da evolução do ser humano preferia a obra de arte. Pois é, a humanidade no seu inicio, escolhia a arte.

Perante um ambiente da natureza hostil, aos seres humanos, a obra de arte estava entre as necessidades primárias dos neandertais (nossos bisavós da evolução humana). As obras de arte da Pré-História provam a necessidade de algo mais do que o que nos pode tirar momentaneamente a fome, mas falha-nos o consolo da alma. A arte é a “sopa” que nunca acaba.
Mas nem todos escolhem a obra de arte quando estão com fome. Só alguns muito poucos!

Essa falta de alimentar a alma leva a que muitos dirigentes políticos esqueçam o que é verdadeiramente importante: a humildade e a educação que sempre nos deve ensinar a arte. Este esquecimento do que é verdadeiramente importante leva, por exemplo, a que se faça uma gestão da «HABITAÇÃO SOCIAL SEM “REI NEM ROQUE”» em Coimbra. Um artigo para nos ajudar a fazer perguntas a quem governa.

Esta falta de sensibilidade continua a alimentar o erro onde a «CGD CONCORRE CONTRA QUEM A ALIMENTA», numa absoluta falta de sensibilidade.

Num artigo de alguma esperança trazemos a «A PESSOA MAIS VELHA DA TERRA» para nos acenar com a esperança de uma certa longevidade com a mente a funcionar muito bem.

Como a Arte se confunde com a religião, não com as igrejas, trazemos o artigo onde se explica como há uma religião que nos influenciou tanto a nossa mentalidade. O artigo «A RELIGIÃO QUE MAIS INFLUENCIOU O MUNDO» dá-nos uma perspetiva de como um conjunto de ideias com berço no Irão influencia tanto a nossa cultura até aos dias de hoje.

Terminamos com um artigo que devemos exigir ao Estado Português. Afinal estamos a falar dos países que encontram uma forma de legalizar crimes. O artigo «PENA DE QUEM MORRE E PENA DE MORTE» separa os Seres Humanos dos imediatistas, mas que devem ter posições claras por parte dos países que defendem a vida. Portugal tem a obrigação de se afirmar.

Passando para o desporto orgulhamos-nos pois a «ACADÉMICA CONSEGUE PÓDIOS NO CAMPEONATO NACIONAL DE TRAMPOLINS» escrito pelo Professor Paulo Oliveira.

Depois temos os artigos de opinião onde a senhora dona Palmira Inês nos traz o artigo «PROCURAR A LÍNGUA MATERNA» e que é interessante acompanharmos.

O artigo de Manuela Jones dá-nos continuação e testemunho das experiências dos emigrantes portugueses «A PARTIDA, O REGRESSO E O FIM» onde se percebe o final das experiências dos antigos emigrantes. Gostava que Manuela Jones desse continuação a esta questão da emigração portuguesa.

Adriano Ferreira traz-nos o artigo «ODISSEIA 2001 VERS. SPACE:1999 -DESPERTAR - Parte V» numa análise muito própria.

Temos um bom conjunto de informação para nos fazer pensar.
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José Augusto Gomes
Diretor do jornal O Ponney