“AS MONSTRUOSIDADES POLÍTICAS”

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 As monstruosidades políticas têm sido demasiadamente grandes para o tamanho de Portugal.

Já começa a incomodar muita gente!

O nosso país é demasiado pequeno para tanta asneira política. Umas asneiras conscientes, outras perfeitamente inconscientes e reveladoras da qualidade dos políticos apesar dos currículos que apresentam (muitos comprados, outros inventados).

A Assembleia da República também não prima pelo diálogo sério!

Defende-se a “casinha política” em detrimento da necessidade da nação - o que prova a burrice de quem a ocupa e percebemos as consequências sérias para Portugal que vive de apoios, pagos com altos juros, à Europa.

Não!

Os países da Europa não são “irmãos” são banqueiros, mas quem ousa afirmar isto é rotulado de anti-Europa. O que NÃO É VERDADE!

Apenas prova uma visão realista do que se passa. Portugal deve ter condições para não necessitarmos da esmola do Estado Português e muito menos da Europa.

Mas dá jeito a quem usa o poder, para benefício próprio, obrigar a  maioria a dependências.

No meio de tanta monstruosidade política. Os dois maiores partidos (o PS e o PS...D) viveram, e ainda vivem, de populismo.

Máquinas, mais ou menos aperfeiçoadas, de Marketing montam discursos em favor do discurso dos eleitores indecisos.

Como os fãs dos partidos apoiam cegamente o “clube político” votam sempre nos que têm possibilidades de ganhar - então a “máquina manipuladora política dos dois maiores partidos” centram-se nos indecisos.

Os fãs têm uma certa satisfação de terem votado num partido que vai ganhar - não necessitam de serem convencidos pois até votam num cão se este for o seu candidato.

Enfim!

No entanto usar estes truques para ganhar votos é contrário à necessidade de uma política clara de apoio à necessidade de Portugal e dos portugueses.

Consequência: o país entra em ruína.

Então saltam os “partidos” extremistas e totalitários para a arena política. O processo é o mesmo dos dois maiores partidos: convencer os indecisos e convencer os fãs que vão ter satisfação por verem o “seu” partido ganhar.

Aconteceu com Bloco de Esquerda, Livre, Pan, Iniciativa Liberal e Chega. Usam o discurso do “BOTA-A-BAIXO”, que agrada cada vez mais a quem anda desiludido da política (vão ao encontro dos eleitores que se recusam a votar) e vão conquistando os filiados que estavam em partidos onde não lhes passavam “cartão”, mas que são os fãs que continuam a servir para fazerem o número e para prometerem a satisfação de votarem num partido que ganha espaço no poder.

O Bloco de Esquerda, Livre e Pan trocam os discursos inflamados da rua por “consensos” com o partido da Esquerda  no poder (na realidade são negociações para ganharem espaço no poder). Continuam o discurso do “se me deres eu calo-me. Se não me deres eu berro”.

Nos partidos de Direita a coisa é idêntica. O Chega grita que é uma vergonha os abusos de poder, mas André Ventura tornou o Chega num partido uni-pessoal e quem lhe faz frente leva! Na base tem tiques de tirania irracional. Como o PS!

Só que no PS só apanha quem é contra a “casinha política socialista”- Sócrates usou muito as duas mãos para bater em quem lhe fazia frente e António Costa aprendeu e melhorou o sistema de bater sem ninguém estar a ver (tirando o caso do senhor de idade que ia mesmo apanhando chapadas).

A Iniciativa Liberal vota, nos “casos fraturantes”, ao lado do Bloco de Esquerda na Assembleia da Republica, mas vem cá para fora defender os empresários. Na realidade promete que Portugal se torne ainda mais uma selva onde quem tem garras mata mais do que quem não tem. O resto que se lixe.

Ora num país sem economia, ou com economia frágil e muito dependente do Estado, quem é que tem “unhas para tocar viola”?

A Iniciativa Liberal pisca os olhos ao capital estrangeiro e coloca os portugueses que quem tem uns trocos a comprar ações nessas empresas salvadoras...do dinheiro delas - claro está!

Se o Chega usa a tirania do quero posso e mando, política da vontade pessoal do menino birrento (como foi o caso dos fundadores do Chega que se atreveram a discordar do líder ou do caso da troca tintas das casas-de-banho das escolas primárias na absoluta contradição), por outro lado a Iniciativa Liberal aposta tudo na transformação de uma selva “sem rei nem roque” (uma anarquia envergonhada).

No meio desta monstruosidade política, há uma que se destaca pelo aumento de votação num partido em que as suas palavras de ordem são ataques a tudo o que já foi feito e nada do que querem fazer a não ser umas promessas inconsistentes.

O PS, de António Costa, esfrega as mãos, dado que é o partido onde os eleitores têm prazer em votar em quem ganha e afasta André Ventura, o tirano, do poder. O Presidente Marcelo fica chateado com o que Costa anda a fazer, mas como é um populista igual aos partidos extremistas. Dá uma no cravo outra na ferradura (agrada-se a gregos e troianos). Ataca, mas resguarda-se - não pode cair o governo com o aumento de partidos extremistas...e o PS...D anda aos bonés!

Cada um de nós, para parar a monstruosidade política, deve analisar muito bem o que prometem todos os partidos políticos, mas depois devemos exigir que cumpram o que prometeram. O nosso voto não morre nas urnas!

Coragem portugueses de esquerda ou de direita. Coragem para procurarem a verdade sem palas partidárias.

 

José Gomes