DEMOCRACIA E LIBERDADE?

Estamos a menos de mês e meio das eleições legislativas e a dois meses e meio para festejar os 50 anos do 25 de Abril!

Muitas pessoas estão completamente desmotivadas para ir votar. Outras, não sabem em quem votar, anda tudo desnorteado.

Quase 50 anos de Democracia e assistimos a uma total libertinagem e não liberdade, basta ver os casos de corrupção e a total falta de transparência, dos partidos e dos seus políticos.

Infelizmente a política, ou melhor os políticos estão completamente desacreditados. Portugal precisa de se ver livre do socialismo, pois todos estes anos de António Costa, são mais do que suficientes para sermos realistas e dizer que não serve. Para trás assistimos ao descalabro de Sócrates, em que tudo indica que lesou o país e de que maneira, mas o caso já se arrasta nos Tribunais há uma década.

Mas será que vai ser essa a leitura dos eleitores? Será que os portugueses, vão conseguir abrir os olhos uma vez por todas?

As sondagens valem o que valem, mas com os anos têm-se vindo aproximar muito dos resultados reais. Apesar de haver sondagens que divergem entre si, principalmente, nas percentagens dos dois partidos que ao longo de quase 5 décadas, têm vindo alternando como sendo o mais votado, mas claramente o PS com maiores vitórias.

Primeira análise a fazer: Como o PS, com o desgaste que teve pelas muitas falhas nomeadamente do atual Pedro Nuno Santos, continua a ser o Partido um dos mais votados?
Afinal nada muda!

Os portugueses continuam a confiar o seu voto ao PS e ao PSD quando nem um nem outro convencem quem anda um pouco mais atento.

A aproximação do CHEGA ao PSD, pelas sondagens, já esteve muito mais longe. Poderá o CHEGA tornar-se a segunda força política?
E a pergunta de um milhão é: Como é que o Chega conseguiu subir tão rapidamente?

Afinal que partido é este?
O da revolta, um partido radical, que não mostra substância, ideologia e valores.É um partido do “contra” e não de ideias para desenvolver o país.

É um partido que, apenas, se concentra apontando um “bode expiatório” para todos os muitos maus-governos. Talvez por isso tenha tido muitos votos no Alentejo - afinal já havia o hábito de atacar os “capitalistas” e com o Chega apenas se trocou os ‘capitalistas’ pelos... ... ... ... ‘governantes’.

Em Coimbra, não podemos esquecer que o Chega foi um dos partidos que votou contra a vinda do Tribunal Constitucional para Coimbra. Não podemos esquecer a ajuda do Chega para mais empobrecimento de Coimbra.

Serão os indecisos que vão decidir?

Quer ganhe o PS ou o PSD, será que quem sobrevive com mais dificuldades vai ter apoio parlamentar?

Segundo as sondagens, haverá um empate técnico entre os Partidos de Direita e os de Esquerda.

Ou seja: Será viável um Governo conseguir governar com este cenário na Assembleia da República? Parece-me complicado.

Quais as razões para este impasse?
Novos partidos foram retirando eleitorado aos tradicionais? Porquê?

Saturação das Bases pela falta de diálogo e de apreço pelos dirigentes dos Partidos?
Comigo aconteceu isto.

Portugal, está, devagarinho, a deixar de sofrer de partidarite e os portugueses estão mais recetivos a votar noutros partidos com que se identificam. Para castigarem os de sempre que nos arrastam pelas ruas da amargura. Para castigar os que sempre prometem e nada cumprem (como a absurda promessa de retirar as portagens).

Portugal precisa de estabilidade política.
Não pode andar constantemente em eleições. Mas será que as de 10 de Março de 2024, irão trazer essa estabilidade ou será que daqui a um ano estaremos de novo a ser chamados para votar?

Muitas questões e talvez poucas respostas!

Dia 10, algumas questões levantadas, terão resposta.
Até lá, não se esqueçam: votar é um dever cívico e é uma forma de homenagear os que morreram em defesa da Liberdade e da Democracia.

Rosário Portugal