EXTREMISMOS E MORTE
Os recentes tumultos e destruição em Bairros de Lisboa, deram-me que pensar. Mas o que é isto? Num país como Portugal sempre tão pacífico? Quando há descontentamento, fazem-se manifestações ou greves, um direito adquirido com o 25 de Abril!
Este tipo de situações não são normais em Portugal. Somos um povo pacífico, por vezes até demais, pois cometem-se injustiças que os Cidadãos têm que se sentir revoltados.
Cada vez mais, a nossa Polícia tem que estar mais ativa e atenta. Para isso é absolutamente necessário que tenham ferramentas próprias e autoridade. Que tenham armas para paralisar prevaricadores, mas que não sejam armas para matar.
O papel da nossa polícia é proteger pessoas e bens. Quando estão ao serviço da nossa segurança , colocam a deles em risco.
Em 1974, Portugal passou por uma Revolução bem delicada. Libertar o nosso País da ditadura do Fascismo. Mas para espanto de todos, tal foi possível, sem violência, sem destruição e sem mortes. Uma revolução feita com cravos vermelhos, já o que veio a seguir foi muito mais tenso com a COPCON e as FP25 a matarem, mas isso era fruto do extremismo político.
E agora estes relatos do que se tem passado em Bairros de Lisboa, fazem sentido? Não, não fazem.
Uma pessoa foi morta por um Polícia, que estava ao serviço. Seria necessário matar? A justiça assim o dirá e nós não nos podemos sobrepor à Justiça, órgão máximo.
Entretanto a destruição continua. Ainda na madrugada de Quarta Feira foram incendiadas mais 10 viaturas.
A comunicação continua alimentar as notícias dando voz à destruição. Dão cobertura e protagonismo aos extremistas. Bloco de Esquerda e CHEGA! Quando ouvi um Deputado do CHEGA dizer que para manter a ordem, há que matar mesmo, fiquei de boca aberta. Depois vem o Bloco de Esquerda, defender os criminosos e espezinhando a autoridade das nossas forças de segurança.
O extremismo cega! A Democracia não precisa destas pessoas.
O extremismo e a inteligência nunca casam.
Rosário Portugal