INCOERÊNCIAS POLÍTICAS

OTAVIO FERREIRA10

 

Os pseudo-coerentes de esquerda, gostam de se sentir como “ moralmente superiores”, acham que são os seres superiores da sociedade, que tudo só existe e tudo só funciona quando eles dominam.

É assim na nossa sociedade, é assim na nossa cidade de Coimbra. Erro que vai perpetuando no tempo.

Lembram-se da campanha contra a igreja no ano de 2022 e 2023, Aquando dos casos dos abusos sexuais da igreja? Era diariamente e em todos os meios possíveis um ataque cerrado a esta instituição, a todos os que seguem os seus ensinamentos, grande parte da esquerda bebia adrenalina, como fonte de energia para alavancar o ataque a esta nobre instituição. Os moralmente superiores queriam quase “queimar na praça pública” os culpados de tais abusos, a comissão teria que ser rápida, teria que ir tudo para à cadeia e indemnizar as vítimas.

 

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Óbvio, que com serenidade e responsabilidade a igreja investigou tudo e os culpados foram acusados ou afastados.

Incoerência de esquerda, ter assistido altos dirigentes da nossa cidade, usarem narrativas políticas ofensivas contra a igreja, mas ao domingo eram católicos praticantes. Os tais valores da igreja ao Domingo já serviam para alguma intenção.

Aqui mesmo os Moralistas de esquerda queriam mais, ao ponto de generalização de ofensas, tudo seria coerente se fizessem o mesmo quando o caso lhe bata à porta, para espanto no mesmo ano de 2022 e 23 surge o Caso do CES, contornos reprováveis, situação deplorável e de grande impacto, no prestígio para a instituição incubadora de esquerdistas, o seu Politologo era um Monstro do assédio sexual.

Palavras de condenações foram poucas ou nenhumas, “ era tudo mal entendidos” diziam eles, valeu a força e determinação das vítimas e da comunidade universitária para que o caso não fosse “ abafada.
Não esquecer que foram pintadas nas paredes da instituição universitária estas palavras “As paredes falaram quando mais ninguém podia”, mas rapidamente eram pintadas para calar as paredes.

As forças políticas, a defender esta situação foram muito poucas, a frase de revolta e de luta, “ Coimbra é uma lição não esquece o apalpão “, foi patrocinada e ampliada, por força de alguns cidadãos de Coimbra do que pelas estruturas partidárias.

 

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As linhas vermelhas da incoerência, esbarram na pressão popular, em não permitir que o caso seja silenciado, a UC força a uma Comissão independente para avaliação dos casos.

Limitada na ação e no tempo essa comissão dá como seguimento de queixas de 10 vitimas.
Os moralmente superiores, após a conclusão da Comissão mantiveram a sua linha de silêncios, não condenaram o seu Politólogo! Os que beberam adrenalina para berrar no caso da igreja, neste caso ficaram mudos, fruto da sua incoerência.

Lamentavelmente a instituição, após 1 ano, reintegra o Politólogo. Novamente a incoerência.

A mesma esquerda, que nos dias de hoje, se revolta contra o controle da imigração, esta semana manifesta a intenção de querer controlar o turismo, sim o turismo, o motor económico do país, o com maior responsabilidade na necessidade de trabalhadores imigrantes, sim mais uma incoerência. Na sessão da comissão europeia desta semana, 17 países dos 27 declararam que querem controlo nas suas próprias fronteiras, colocam mesmo em questão a manutenção deste caótico pacto sobre as migrações. Até países de esquerda que defendem o pacto das migrações querem o controlo na sua fronteira. Que momento mais incoerente pode haver?

“A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” disse-o Nelson Mandela.

Por isso peço que não usem a educação para destruir a sociedade com ideias incoerentes. Isto só cria conflitos entre pessoas e transformam a “escola” num
espaço de guerras ideológicas que desacreditam a Democracia.

Otávio Ferreira
Cidadão de Coimbra