JUNTOS CONSTRUÍMOS COIMBRA - 5
(Última) versatilizado 'Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra' - 11a. Reunião n'O LUFAPO HUB (Quinta Parte, de um conjunto de 'seis') Terceira Abordagem e última
Já alguma vez ouviram falar em Bairros Comerciais Digitais?! @ baixa COIMBRA.
O terceiro maior projeto dentro deste âmbito a nível nacional.
É uma resposta garantida à iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pelo Projeto da Câmara Municipal de Coimbra em consórcio com a 'CoimbraMaisFuturo' (CMF) e pela 'Agência Para a Promoção Baixa Coimbra' (APBC).
Para quem não se apercebe, a área demarcada "@ Baixa Coimbra" aufere de um investimento de 1,236 milhões de euros, com uma abrangência de 24,5 hectares no centro histórico, englobando trinta e nove ruas, inclusivé a área do Património da UNESCO; num total, reparem bem, de 836 (oitocentos e trinta e seis estabelecimentos comerciais). São Ações desenvolvidas neste projeto:
- Inquéritos de Literacia Digital aos comerciantes; Capacitação em competências digitais e transformação empresarial, com 40 formações promovidas por 'CEARTE' e Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (os responsáveis são nossos conselheiros CEMDC) desencadeadas desde outubro 2024.
Portanto, o que realmente se pretende é, de facto, uma @ Baixa Dinâmica, Criativa e Culturalmente Vibrante, e nada melhor do que uma 'montra' de indústrias criativas com envolvimento de artesãos; residências artísticas e 'workshops', como por exemplo, no Mercado Municipal D.Pedro V, por dois meses. Já para não falar nas componentes tecnológicas aplicadas = Visita Virtual/Reforço de Conectividade e Mobiliário Urbano 'futurista'. Já para não falar também, nas Vantagens do Marketplace para os comerciantes:
a) Aumento da visibilidade dos negócios, com promoção e fortalecimento dos negócios locais;
b) Modernização e digitalização do Comércio tradicional, com integração de soluções tecnológicas e, por sua vez, formação do Marketplace e gestão das lojas respetivas;
c) Envolvimento ativo da comunidade, participando em iniciativas culturais/turísticas, como tão bem, dos comerciantes em iniciativas e projetos de adesão.
Chegámos lá! É apenas um começo: CINEWAY 'Transformamos Ideias em Cinema' - A Incubadora de Cinema (pioneira) e Audiovisual de Coimbra - especializada, visando oferecer um ecossistema completo para o Desenvolvimento deste tipo de projetos. Desenvolvida pela Associação "Caminhos do Cinema Português" em parceria com o Município de Coimbra, que adquirira duas salas de cinema das 'Galerias Avenida' para o efeito. Estes 'Caminhos' têm mais de trinta anos de existência/atividades. Responsáveis pela formação de centenas de profissionais nas indústrias criativas e têm parcerias com distribuidores, escolas de cinema e até produtores.
A "Cineway" detém um 'Track Record' estável e encontra-se em crescimento desde 2019, com uma comunidade frutífera de + 568% de sócios e com mais de setecentos formandos em 10 anos e com 'Promoção Cinefilia' em espaços sem equipamentos culturais. É detentora de um festival acreditado pela FIPRESCI e com quatro parcerias em Produções, que decorrem... tendo como objetivo principal: uma maior dinamização de projetos audiovisuais e capacitar um maior número de intervenientes na indústria cinematográfica e audiovisual, com sede. Também, no sentido de criar oportunidades de emprego qualificado e atrair investimento para o setor criativo e, por sua vez, contribuir para a criação de novos modelos de financiamento. Como fazê-lo?
a) espaços de co-working,
b) criação de espaços de pré e pós-produção,
c) formação técnica especializada,
d) acompanhar o Desenvolvimento de projetos e mentoria com profissionais da indústria,
e) acesso a redes de financiamento e distribuição, com maior atratividade de produções internacionais.
Dado que, o panorama atual não é dos mais convincentes:
- Fizeram-se apenas 31 filmes durante os últimos dez anos, com impacto na nossa região;
- A região de Coimbra representa apenas 2,8% do volume de negócios nacional, na produção de audiovisuais.
Então, com a 'Cineway' qual é o impacto previsto?!
1) Fixação de 'talento' na região;
2) Criação de trezentos postos de trabalho em cinco anos (diretos e indiretos);
3) Qualificação regional com ações regulares de mentoria, como tão bem, articulação com as instituições de ensino superior e com os centros de formação profissional.
Só mesmo para terminar, vou agora mesmo, criar um efeito no espaço-tempo em jeito de 'Back To The Future' (este filme, de Robert Zemeckis, para festejar os seus 40 anos de lançamento irá ser reposto nos ecrãs do Cinema já no próximo dia 30 de Outubro, com tecnologia audiovisual atual)... já cá estamos!! Concentrem-se naquilo que vos vou dizer: Gostaria, sinceramente, que ficasse aqui registado o 'sentimento' que ainda deposito no desaparecimento da "ESTACO / azulejos louças / Estatuária Artística de Coimbra, S.A.R.L.", que tinha sido fundada no ido ano de 1943 (em plena segunda guerra mundial) na zona do Arnado (Baixa de Coimbra). Era, então notícia no jornal 'Público' a 20 de Abril 2019 - "Dezoito anos depois, a fábrica da cerâmica Estaco está 'despida de tudo': 'Ao abandono... - é assim que se encontra a histórica fábrica... localizada em Pedrulha... Os destroços, que hoje preenchem o complexo industrial, são um fantasma vivo do espaço outrora repleto de vida' ... [com orgulho o digo, trabalhei aqui durante o verão de 1991, por um período de três meses, e co-habitei com a tecnologia 'Barbieri & Tarozzi' (gruppo italiano); e terá sido aqui, que eu consegui a passagem através da Faculdade de Direito para o Centro de Estudos e Formação Autárquica (atual FEFAL)] ... volto agora ao relato do que estava a noticiar, de um passado 'bem presente': 'que chegara a albergar mil funcionários'... Helena Prata (designer multimédia e autora das fotografias que compõem a fotogaleria desta notícia), diz que o espaço está num estado de 'completa degradação' onde nada parece ser 'recuperável'. 'Algumas paredes já ruíram e há pilhas e pilhas de cerâmica partida para impedir que esta seja roubada e depois vendida'. No complexo, que compreende 'uma área gigantesca' - estima-se que o espaço tenha cerca de 60 mil metros quadrados. Aquando da falência da Estaco em 2001, cerca de duzentos trabalhadores ficariam no desemprego."
Arriscaria questionar a pequena parte que me toca: Porque Não, Construir Aqui Desde a Raiz, um 'Novo Hub' de Coimbra, Que Ficaria Não Muito Distante do 'Lufapo Hub'?!
Até à Sexta Edição desta maratona, mas... pós - eleições autárquicas!!
Dr. Adriano J. M. Ferreira - Membro do Órgão Consultivo Autárquico "Conselho Estratégico Municipal para o Desenvolvimento de Coimbra"