OS “DEUSES” ESTÃO LOUCOS!
O nosso Ponney gosta de ver pessoas felizes, com coisas positivas, mas as notícias desta semana foram brutais e tornam-se cada vez mais ameaçadoras. Eu, que sempre me considerei uma pessoa otimista, que acredita na capacidade do ser humano para raciocínios inteligentes, chego à conclusão de que, afinal, foram os "deuses" que enlouqueceram e nos estão a deixar fora de controlo. A realidade que nos rodeia parece cada vez mais surreal, como se estivéssemos a viver numa comédia trágica onde a razão se perdeu e a sanidade se tornou uma raridade. É este sentimento de desespero e perplexidade que me leva a questionar o que realmente se passa no mundo.
A guerra na Ucrânia, com a sua brutalidade e complexidade, converteu-se numa verdadeira tragédia cómica que nos leva a questionar a sanidade dos "deuses" que regem o nosso destino. Se anteriormente acreditávamos que os conflitos armados pertenciam ao passado, agora, com os drones russos a sobrevoar a Polónia e a Roménia, somos confrontados com uma realidade que parece emergir de um pesadelo. Que se pode esperar de um mundo onde os "deuses" perderam a razão? Um toque de humor negro é tudo o que nos resta enquanto tentamos encontrar um propósito nesta loucura.
A primeira coisa que nos salta à vista é a nossa impotência. Sentimo-nos como protagonistas de um filme de terror, a correr para os supermercados para encher prateleiras com papel higiénico e alimentos enlatados, como se isso pudesse proteger as nossas famílias de uma catástrofe iminente. "Ah, sim, senhor, estamos preparados para a guerra! Temos feijões enlatados e papel higiénico para os hipotéticos desarranjos intestinais provenientes ou do medo da guerra ou dos malditos enlatados. E, enquanto isso, os refúgios, em Portugal, são inexistentes. Em vez de abrigos para proteger a população, temos as nossas casas, que se revelam tão eficazes contra ataques aéreos quanto um guarda-chuva contra um furacão.
Mas voltando ao tema dos "deuses", há um que se considera o maior entre eles, mas que na verdade é o deus do absurdo e da ignorância: Donald Trump.
A sua loucura leva-o a crer que é realmente o maior dos deuses, mas os seus comportamentos erráticos, que vão desde provocações infantis a decisões de política externa desastrosas, fazem-nos duvidar. A sua retórica imprevisível faz parecer que estamos a jogar um jogo de tabuleiro onde as regras mudam a cada ronda. Enquanto ele dispara provocações, nós, meros mortais, olhamos para o céu e questionamos: Quem, afinal, tem o controlo remoto deste jogo?
A perceção de segurança na Europa foi completamente alterada. O que antes parecia ser uma questão de diplomacia e acordos, agora transforma- se numa corrida ao armamento , com países a aumentar os seus orçamentos de defesa como se se preparassem para uma competição olímpica de morteiros e drones. A Alemanha, que sempre adotou uma postura cautelosa, agora revela intenções de reforçar as suas forças armadas. E a França, em plena crise política, viu o seu governo desmoronar, deixando a população perplexa e o futuro incerto. Será que o Presidente Macron anda com medo das bofetadas da Brigitte?
O que mais poderá acontecer ?
Um desfile militar em cada esquina?
As relações com a Rússia, que outrora poderiam ser vistas como estratégicas, agora transformaram-se numa dança de desconfiança e hostilidade. A Rússia, que foi uma parceira, tornou-se o principal antagonista do filme que ninguém deseja ver, intitulado : a roleta russa. Recentemente, as especulações de que a NATO seja o "mau da fita" perderam força, dando espaço a uma análise mais preocupante e realista. Os especialistas afirmam que o verdadeiro perigo não vem de ameaças externas distantes, mas sim das vulnerabilidades existentes nas próprias fronteiras europeias. Conflitos, tensões políticas e instabilidades estão a colocar a segurança da Europa e do mundo.
De acordo com fontes especializadas, a situação gera uma sensação de insegurança coletiva, deixando os europeus num dilema: devem rir ou chorar perante uma conjuntura tão ambígua e preocupante? Enquanto o risco está literalmente à porta, as incertezas e a confusão social refletem a complexidade de uma época em que os perigos mais reais muitas vezes ficam à margem das análises tradicionais, exigindo atenção e uma resposta rápida.
Simultaneamente, outra tragédia vai- se desenrolando no Médio Oriente. A situação na Faixa de Gaza, marcada pelos bombardeamentos incessantes e uma crise humanitária devastadora, revela uma nova dimensão do desespero. Relatos recentes da imprensa falam de um genocídio em curso, com milhões de civis em perigo, lutando para sobreviver em meio ao caos.
Então os judeus já não passaram por uma experiência similar durante a segunda guerra mundial e estão a fazer o mesmo aos outros?
A Europa, ao tentar expressar solidariedade, enfrenta as suas próprias dificuldades, como se estivesse a fazer malabarismos com facas, esforçando-se para manter toda a gente segura enquanto se corta a si mesma. “Venham todos! Temos espaço suficiente… até que a próxima onda de refugiados chegue.”
A iminência de uma terceira guerra mundial paira no ar como um convidado indesejado numa festa, e nós, sem soluções à vista, somos deixados a questionar: “O que mais poderá acontecer?” O que se segue numa comédia trágica como esta? Existirá um final feliz ou estaremos condenados a viver num ciclo de caos e desespero?
Resta-nos a ironia de que, enquanto os deuses enlouquecem, a humanidade ainda mantém uma chama de esperança. Precisamos de um renascimento da diplomacia, de um apelo à razão que seja ouvido entre as vozes que, por um momento, esqueceram que o verdadeiro poder reside na capacidade de dialogar e encontrar soluções pacíficas. Afinal, se não conseguirmos unir-nos para enfrentar esta tempestade, corremos o risco de ver o nosso mundo converter-se numa arena de caos e desolação, onde os "deuses" , na sua insanidade mental terão triunfado. E quem poderá rir disso, senão nós, os perdidos no meio de toda esta tragédia?
Por falar em loucura, acabo de ouvir a notícia, que também aqui por Santa Clara há tiroteio em plena via pública. Será que já começou o treino para a guerra ou foi mais um acerto de contas?
Os “deuses” só podem estar loucos.
M. Jones