DÍVIDA TARIFÁRIA ELÉCTRICA: 3 MIL MILHÕES DE EUROS

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A propaganda socialista é isso mesmo e não passa disso.

Na realidade as coisas da vida dos portugueses – todas elas – as que dependem do Governo e nos dizem respeito estão encalhadas, apresentam uma imagem desastrosa, são falaciosas e começam a dar sinais de preocupação, pelo menos para quem olha, atentamente, para o que se passa.

Atente-se no domínio energético, o que nos impulsiona a deixar o espectro do sector, ao que se mostra.

É um verdadeiro curto-circuito.

O Prof. Doutor Clemente Pedro Nunes – já não é a 1.a vez que denuncia casos como o que passo a deixar-vos, além de outros – veio dizer, com todas as letras e sem se esconder, que Portugal não tem um Planeamento Eléctrico. Que é falsa toda a propaganda do Ministro do Ambiente sobre a matéria.

Mais claro e incisivo, aproveitando ter sido entrevistado na SIC, o mesmo docente catedrático, desferiu: “Portugal não tem, também, uma política energética capaz. Não tem nada, de nada”.

O sector pode dizer-se que conhece uma verdadeira catástrofe – admitiu.

Mas grave, grave, é o que deixou a nu, tomando a divulgação da realidade, como uma afronta que nos deve preocupar, a todos os portugueses:

“A nossa dívida tarifária que deveria, como a troika preconizou e pediu, ser zerada (ficar a zeros) até 2020, apresenta o extraordinário défice de 3 mil milhões de euros”.

Face a este alarme, denunciado por esta renomada figura do Instituto Superior Técnico de Lisboa, fico esclarecido e muito preocupado. Preocupado pelo facto de que estou mesmo a ver quem vai pagar esta falta de planeamento, esta mediocridade político-governamental e essa extraordinária falha de gestão. Estamos mesmo a ver quem é que vai pagara as favas. O mesmo, o de sempre, o povo, nós.

O sector energético vai assim, ao Deus dará. Não existem Planos para nada. É tudo avulso e em cima do joelho. Fala-se. Atira-se propaganda para enganar o zé povinho. Os partidos continuam a gozar na cara de todos nós. Os partidos já não são o que foram. Os políticos, também não. Falta quem saiba, falta quem dirija, falta quem trace Programas e falta quem nos fale a linguagem da verdade…sem recurso a malabarismos e a marketing de feira da banha da cobra.

Os outros sectores, saúde, justiça, educação, segurança interna, indústria e tantos mais…vão como alguns sabemos e os governantes e políticos nos escondem. O País, não tarda, vai nu, de novo. Já tivemos a nossa dose, com o sr. Sócrates, mas parece que vamos regressar aos tempos do Pinóquio, o do nariz que cresce, cresce, a par das mentiras…

(Imagens retiradas da net)

António Barreiros