Ficção
Vocês sabem aqueles filmes em que vamos vendo numa perspectiva e depois os vemos numa outra?
O nosso Cartas de Iwo Jima é bastante mais prosaico.
Sendo uma obra de ficção minha, não tem qualquer relação com a realidade.
Conta a história de um agente secreto à portuguesa, colocado pelo MI-SIS a espiolhar num organismo público.
O enredo ganha outra dimensão quando, por um acaso que nada teria a ver com a sua missão original, o agente é coagido para entregar o seu computador.
O problema é que o agente guardava os seus relatórios secretos no ficheiro "C:/naoabrir/ e viu-se tramado quando a sua chefia (secundária) lhe pediu o computador para apagar informação comprometedora.
Claro que isso seria uma bronca pequena quando comparada à que seria se a sua chefia secundária descobrisse que estava a ser acompanhada pela chefia primária.
Mais não pode fazer, esse personagem fictício, que arranjar forma de sua chefia primária fingir que foi chamada pela secundária para recolher a informação.
Confusos? Deixem de ler ficção.
Francisco José Dias Lopes