Identidade sexual

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Finalmente tenho a coragem de vir aqui assumir a minha identidade sexual.

Não poderia passar mais um dia, sem sair do armário, enclausurada com este peso na garganta.

Sou sapiosexual.

Sinto-me constantemente atraída por pessoas inteligentes, com capacidade de se questionarem e discernirem entre a realidade e a ilusão das histórias. 

Pessoas que conseguem incorrer na fluidez de pensamento, sem a rigidez das fábulas televisivas ocas nem os fanatismos aos avençados especialistas/influencers modernos, a soldo das elites globalistas.

Tenho um desejo imenso por pessoas que conseguem escapar aos sofismas e falácias do regime.

Aqueles que conseguem ver mais além da janelinha e que conseguem em plena era do negócio da informação, iniciada nos anos 80, organizar as suas linhas lógicas do caos emergente a cada dia.

As pessoas atentas às façanhas deste caos PROVOCADO que lutam diariamente, que me dão o verdadeiro conhecimento, a partir do qual posso florescer a minha própria sabedoria, são as com quem eu consigo ter uma relação profunda.

Comecei a sentir esta atracção específica cujo o clímax de inteligência conflui na desaprendizagem daquilo que fomos forçados a apre(e)nder pelo sistema desde que me tornei mais mulher do que menina, embora nunca tenha incorrido na confusão identitária, que ao que parece, segundo a nova ciência, é algo desejável e até motivo de incentivo, para dividendos de redução populacional e manutenção politiqueira no activo.

Apesar de nunca ter tido o desejo mórbido de odiar a História imensa de que somos feitos, as tradições e a cultura da minha Pátria, nem sequer inúmeras pontes, escolas, hospitais, rede de electrificação e de canalização e infraestruturas do Estado Novo que ainda hoje usamos diariamente, nem tão pouco as Autobahn redesenhadas por Hitler, naqueles 5 anos em que a Alemanha efectivamente se reergueu das Primeiras Trincheiras.

Nunca consegui também consegui odiar, como consta nos manuais escolares e é defendido por gente que não merece os cargos políticos que ocupam, o Monumento dos Descobrimentos, nem a História grandiosa que nos representa, desde quem nos fez portugueses até quem nos levou longe, em tempos remotos de um "Nobre Povo", tendo maturidade sapiossexual para entender que cada Nação se formou com aquilo que o ser Humano tem de mais animalesco, a luta territorial e a descoberta de mares nunca dantes "navegados".

Também não consigo odiar a cor da minha pele nem os traços sensuais da minha feminilidade, independentemente de quaisquer narrativas impostas de autocomiseração promovidas por lóbies.

Nunca quis amar bandeiras alheias em detrimento da minha própria.

Fossem quais fossem.

Estivesse onde estivesse.

Nem tão pouco tive o impulso seguidista de amar e orar por bandeiras carregadas de esquemas e imundice corruptiva, sem sequer ir estudar o outro lado do mastro.

Falhei o ângulo fidedigno algumas vezes, por inocência de uns olhos que queriam continuar os de menina na leveza do sentir da vida, mas nunca me cerrei a voltar a ver o prisma de uma perspectiva holística, sempre a parafernália antevia que algo de errado não estava certo nem parecia corresponder à Verdade e Integridade que tanto amo, unicamente a partir das quais brota a Liberdade.

Sinto-me inteiramente viva ao tocar almas inteligentes.

Aquelas almas que entendem que a educação não é algo que possa ser terminado e que não se entregam ao flagelo do medo hipnótico por quem nos quer manter na escuridão e na desunião.

As almas que falam sobre o magoa a Humanidade, sem floreados superficiais, para que mais pessoas se passam unir e lutar contra a tirania globalista 2030 em marcha.

Mudei.

Já não consigo ter orgasmos mentais com pessoas que repetem, como que papagaios, tudo o que o governo cleptocrático lhes inculca, sem nada lhes escorrer nem estranhar, apenas entranhar.

Tenho um fetiche imenso em ser esbofeteada com a verdade, por mais que doa, do que ser beijada com mentiras, por mais que possa suavizar um coração fraco.

Chega a ser difícil conviver com pessoas desse "género".

Não por arrogância, egocentrismo ou qualquer superioridade, mas por estarem completamente alienadas da Verdade, arrecacadas para a estrada de controlo totalitário, auto-manietadas pela cobardia em quererem ver o óbvio.

Sempre que estou por elas rodeada, sinto-me como se entrasse numa tasca de pessoas visivelmente alcoolizadas, por isso, fora do campo de consciência.

Não sabem o que está a acontecer, não sabem que não sabem, não querem saber e ainda têm raiva a quem sabe e lhes ensina.

Como ovelhas felizes para o matadouro.

E este último ponto é o que mais me afasta desse género.

Os estatistas, que no Estado tudo podem, tudo crêem, nada querem aprender, nada de diferente, contraditório querem ouvir.

É sempre "teorias", "negativismos", "desimportâncias".

Nada as pode tirar da escravidão mental, excepto elas mesmas.

Parecem aqueles enamorados ridículos que se recusam a ver que foram traídos, mesmo com todas as provas chapadinhas.

Tão amorfos que não tiram a história a limpo pelo seu próprio pé.

Enclausurados na sua ira arrogante, ficam embrutecidos na sua concha televisiva persuasiva e manipuladora.

Sócrates (o filósofo), dizia que devíamos aprender de todas as fontes.

Estes "prouds ignorantes" modernos, com quem me dei toda a vida, e me deram o lado inocente e passivo de menina sentada, dão-se à arrogância de escolher um lado das constantes narrativas lançadas pelos regimes (extremamente democráticos, e por isso, só descortinam um lado e te impedem de ver o outro), sem sequer terem lido uma linha do outro lado.

Estas pessoas mas já me não fazem sentir Mulher.

Já não é satisfatório debater ou ensinar algo novo a alguém que já pensa que sabe tudo, baseados na fonte única de manietação social.

Quando voltar à Terra, o meu tempo é para encontros aonde posso evoluir e fazer evoluir.

Não me chamem para ouvir o ruído da TV. Nem tentem sequer puxar as orelhas da menina que, entretanto, se fez mulher, por quem não ganhou um minuto a pesquisar, a estudar e a aprender o que eu aprendi.

Eu não perco um minuto na placa de subserviência e mendicância ao regime.

Se a Verdade vos ofende, não me falem sobre o assunto.

Nem sequer se venham lamuriar para cima de mim com a inflação e individamento que vocês aplaudiram, pelas Psicoses do "Fica em Casa", "Salva Ukraini" ou "Save the Planet".

As pessoas verdadeiramente inteligentes me ganham, as pessoas com um bizarro culto pela ignorância me perdem.

Tenho dito.

Margarida Tuna