MANIPULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

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A manipulação da comunicação social, seja por ameaça física ou por chantagem económica, faz perigar qualquer sistema democrático. Por isso O Ponney chama a atenção os seus leitores para o cuidado com as notícias.

Um dos caso aconteceu no dia 15 de Agosto (2023), onde a Lusa anunciava que, segundo o Credit Suisse, e transcrevemos o que aparece na LUSA: «A riqueza global caiu em 2022, pela primeira vez em quatro anos, para 454 biliões de dólares, penalizada pela valorização do dólar e pela inflação, com 1% da população a concentrar quase 45% da riqueza».

A informação da Lusa Notícias baseava-se numa informação dada por uma instituição suíça (de Genebra) que está enredada num processo nada clara da alta finança.

Lembrando que o banco Credit Suisse foi vendido por 3.100 milhões de euros, quando na Bolsa de Valores suíça valia mais de 7.000 milhões de euros, um negócio que estabelecia que os seus acionistas receberiam uma ação do banco UBS por cada 22 ações do Credit Suisse.

Este cálculo deu a cada ação do Credit Suisse um valor de 0,76 cêntimos de franco suíço, apesar de, no último dia de negociação em bolsa, antes de o UBS anunciar a aquisição, estar a ser negociada a 1,86 francos suíços. Gisèle Vlietstra, uma das pequenas acionistas que intentaram a ação judicial (em nome de uma Associação criada para o fim de proteger os pequenos acionistas), explicou que o que está agora a ser pedido à justiça suíça é que permita nomear um perito independente que reveja o valor da conversão e proponha uma correção no preço das ações.

Além da associação em nome dos pequenos acionistas, a Legalpass apresentou uma outra ação coletiva em nome de 3.000 pequenos acionistas do Credit Suisse, que alegam que o UBS obteve um “lucro excessivo” numa transação que lhe era “altamente vantajosa” e que foi apoiada pelo governo suíço, receoso do impacto sistémico que uma eventual falência do Credit Suisse poderia ter na economia do país.

A queda da riqueza global - anunciada pelo banco Credit Suisse - não será também uma forma de explicar o problema da completa redução do valor das ações? Ou seja, a riqueza das grandes economias assentes na “venda de dinheiro” internacional está muito fragilizada.

Baixando o lucro sobre a especulação apenas tem grande valor o que é material.

Os países que têm o português como língua oficial, começam a ter a “faca e o queijo na mão” pois possuímos as melhores terras no mundo. Mas será que os decisores têm essa consciência?

AG