O GATO QUE COMEU A BALEIA

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Todos sabemos que os gatos comem peixe. Claro que baleia não é peixe, mas sim um mamífero marinho, onde o facto científico coloca a baleia como pertencente à família dos balenopterídeos, da ordem dos cetáceos.
Porém como anda na água...tudo pode acontecer e até pode ser baralhado, na moda da superficialidade.
No análise mais profunda não está completamente certo, neste contexto, dizer-se que “Tudo pode acontecer e até ser baralhado”não será bem assim para quem navega em águas mais profundas do pensamento.

Ora este assunto veio à baila para explicar as confusões naturais que nos fazem tropeçar no raciocínio quando apenas se navega na superficialidade das opiniões.

Por exemplo: quando se diz que não se quer falar de política e depois queixa-se do preço dos produtos, da falta de possibilidade de empregos, da saúde, enfim de um sem número de coisas da nossa comunidade tropeçamos no “gato que comeu a baleia”.

A política está em toda a organização da comunidade que pode ser o bairro, a freguesia, o concelho, o distrito, o país e até o mundo.

A forma como lidamos com os outros, com que emitimos opiniões ou ouvimos conselhos, tudo é política!

Já os ‘partidos’ são outra coisa que diferem da política. É, na imagem do artigo “o peixe que não é baleia e vice-versa”!

Partidos são organizações próprias que têm (ou deveriam ter) uma base ideológica que enquadram ou molduram um conjunto de mediadas que desejam ver aplicadas na comunidade.
Há um conjunto de partidos que se perfilam na ideia de um Estado mais forte baseados nas teorias marxistas e esses partidos são denominados de Esquerda.

Há um conjunto de partidos que se perfilam na ideia de um Estado interveniente apenas nas áreas que mantenham uma sociedade mais equitativa, que criticam as teorias marxistas e esses são partidos de Direita.

Depois, também, há a má e a boa formação humana.

Uns com valores de respeito, outros a aparentar respeito e outros ainda sem qualquer respeito pelo vizinho - isto é já do foro da “meta-ética” que nada têm a ver nem com política, nem com partidos.

A Democracia apenas deseja que todos os partidos tenham a oportunidade para melhorarem a sociedade, garantindo a liberdade de expressão e o livre pensamento.

Cabe a cada um de nós saber defender a democracia e a educação de respeitar o outro numa luta constante contra os extremismos e as “verdades de bolso”.

FG