Tanta coisa a acontecer e eu calado...
José Eliseu - Óleo s/tela : 80 X100 cm – "Verão" - - Disponível
Há muito que não apareço por aqui a mandar "bitaites" ou em bom português: " cagar postas de pescada".
Não que não tenha escrito várias coisas, mas na hora da verdade não publiquei.
Anda tudo muito sensível! Levam tudo a sério e ofendem-se com pouco. A verdade por vezes, faz doer, seja à direita ou à esquerda. Bem feito para eles.
Chateiam-me as greves às segundas e sextas e ainda aquelas em que se protesta de barriga cheia, assim como as mesmas barrigas vazias, cada vez mais, que vão surgindo por aí a par de muito bandulho gordo que continua numa engorda contínua, comendo o que aos outros falta.
Enojou-me em especial aquela manifestação de betinhos numa escola, com apoio de alguns pais e até de professores sobre as alterações climáticas.
Como se estivesse nas mãos de um qualquer ministro desta república a salvação do planeta!
"Balha-me Deus"
Por mim, acabava com o ar condicionado nessa escola para esses manifestantes, proibindo o uso de telemóveis e demais utensílios contribuintes para o mau clima que todos estamos a suportar por termos contribuído para um melhor nível de vida que estes meninos mal-agradecidos usufruem.
É a vida.
Está na moda esta coisa das alterações climáticas que ninguém nega estarem aí para o bem e para o mal, até que alguém apareça com o milagre de fazer sol na eira e chuva no nabal.
Isto faz-me lembrar a resposta que me deu um pedreiro, profissão que muito admiro, quando o questionei na falta de mão de obra, numa que tanto dela precisa.
- Onde estão os trabalhadores?
Respondeu-me ele com o saber dos seus mais de 60 anos :
- Estão na escola...
Pois é...
José Eliseu