O SERROTE ASSASSINO
Serrote em punho assassino,
Corta um ser vivo cativante,
Plátano abatido, oh, triste destino,
Quem te autorizou indecente mandante?!
Sabemos que o plátano larga pó,
Mas conhecemos a beleza e o oxigénio,
Ó plátano que, metes dó,
Quem te matou por mau-génio?!
Não sabemos quem está por detrás,
Se pecúnia ou teimosia,
Referendar, era a força maior e capaz,
De acabar com tal aleivosia!
Da Portagem até à Foz,
Eras a urbe da Torre d`Anto,
Ó Lusa Atenas de todos nós,
Sem plátanos terminou teu encanto!
José Alberto de Brito Cardoso
Coimbra.14.09.2022