Soneto da cagada
Vai cagar o mestiço e não vai só;
convida a algum, que esteja no Gará,
e com as calças na mão, já,
pede ao cafre arando e Fambió
Destapa o Banco, atira o seu fuscé,
depois que ao seu liso cu, assento dá.
Diz ao outro "Oh amigo, como está
a Rita? O que é feito da NHÓNHÓ?"
Vieste de Palmar? Foste a Panguin?
Não me darás notícias da Russu,
que desde o outro dia inda não vi?
Assim prossegue e farto de Gu
o branco e respeitável Canarim,
deita fora o cachimbo e lava o cu!
Manuel Maria Barbosa du Bocage