Editorial 21-04-2108

 

Cá vamos andando…

Não é só cá pelo burgo que as coisas correm mal: Coimbra é apenas a progressão geométrica dos males do país, por um lado; e a miserabilização de um governo geringôncico sem ideias para além da aplicação de impostos indirectos e, sobretudo, congelação de verbas necessárias ao desenvolvimento das infraestruturas do país.

Lutando contra o “status quo” da inércia citadina, o Convento de S, Francisco, pertença ao que se diz não da cidade mas do dr. Manuel Machado, foi palco do encontro regional anual da cimeira Mundial de Saúde sobre Saúde global dos países africanos, da WorldHeailhSummith, o maior evento de discussão sobre a saúde vez alguma realizado em Portugal, e que privilegiando a análise dos países africanos, congregou cerca de 700 especialistas, académicos e decisores políticos, ao mais alto nível, de 40 países.

A parte académica está de parabéns; Coimbra mostrou-se ao mundo como um dos grandes centros mundiais de apoio à Saúde.

Imagens televisivas de um Sócrates ensandecido a respigar contra o procurador Rosário Teixeira deram a imagem perfeita do “louco” que foi primeiro-ministro de Portugal, e do Portugal que o teve como governante. Nada abonatórias, diga-se não em tom de crítica mas de passagem, Setecentos mil euros, diz-se, deve o mangano aos advogados e aos tribunais. O amigo silva parece ter fechado a torneira. Vida complicada? Um pouco.. O melhor é chegasr rapidamente ao milhão para ninguém o aborrecer mas.

O Governo decidiu o fim dos cortes salariais ds funcionários de gabinete políticos, quer no no poder central, quer no poder local, ainda por cima com efeitos retroactivos. Claro que aqui não funciona o efeito eleitoralista mas o familiar: ali só funciona gente das “quintinhas”..

Deputados eleitos pelas regiões autónomas acumularam subsídios para viagens a casa.

Carlos César, um deputado decorativo, e Ferro Rodrigues, no por acaso Presidentes da AR, dizem que tudo está eticamente correcto. Talvez: de César, espera-se tudo; de Ferro, conhece-se a sua definição de ética desde os tempos do escândalo da Casa Pia. Ricos exemplos para o povo. E depois admiram-se que o país se tenha tornado em coitos de ladrões e corruptos.

A Baixa da cidade continua a cair aos bocados. Culpar Machado? Por que carga de água se ele não tem nada a ver com o assunto. Pelo menos que se saiba. No entanto, e apenas por sugestão, não será possível, sem desvirtuar o património da Baixa, gentrificá-la? E, por arrasto, a Alta?

Não levo nada pelo conselho. Gosto é muito da cidade!

ZEQUE