Editorial 30-11-2019

Acostumem-se 

Foi ali mesmo em frente à Central e eu testemunhei-o.

Em certa Queima, o doutor mandou, em seu nome, o caloiro pedir namoro a uma “japonesa”.  Atrapalhado, o caloiro pretendeu dirigiu-se à jovem, bem gira por sinal, que enrubesceu. Ante tal beleza, o mandatado engasgou-se e só conseguiu dizer: - “Venho fazer-lhe uma declaração de amor em nome do doutor. Quer que comece pelo princípio ou pelo fim?”

Atrapalhada, a jovem, gaguejou tipo Joacine: “Peloooo fim-im-im-im!.

- Aceita?

- Nãooooo!

- Muito obrigado a vossa excelência. Levo a resposta.

E foi-se a dar conta do recado.

Pois é. Cada um sabe as linhas com que se cose; e na Fundação Soares adivinha-se o pior. Consta para aí que está mais que falida, cheia de dívidas e de comilões. Preparem-se portugueses para saldar as dívidas da instituição e de quem a dirige, que os Soares & companhia abotoada não podem desaparecer do mapa.

Na AR, no último frente a frente, o PM apanhou um banho de todo o tamanho: as suas mentiras foram desmistificadas. Bem pulou, bem pulou, mas nem dos seus recebeu apoio: o SNS está mais que falido; comboios nem se vislumbram; nas vias rodoviárias pode jogar-se ao berlinde;          esquadras de polícias e quartéis caem aos bocados tal como país; os ministros jogam à batatada com Centeno na esperança de que ele lhes acrescente mais uns chavos aos orçamentos dos seus ministérios.

Rui Rio não quis ser Passos. Quem as fez que as desmanche. E a queda de Costa vai ser aparatosa. Ou talvez não, que as areais movediças ou os lodaçais não dão para magoar mas apenas para sufocar.

Por Coimbra, as coisas correm a contento. Embebedado – em sentido figurado, que ele até é abstinente - pela sua Cindazunda e a sua lindabunda, Machado vai tirar da cartola o seu metro, que, nos seus noventa centímetros, nunca mais chega aos cem.

Para construir o seu aeroporto internacional, Machado já mandou os aviões de Cernache para Viseu; e, apetecendo-lhe agora a regionalização, depois de destruir Coimbra vai entregá-la também, de mão beijada, à cidade de Viriato. Esperem e verão.

A Académica começa a ficar em maus lençóis. Ou a cidade e a academia despertam, ou lá desaparece mais um histórico do futebol

Valha-nos a UNIVERSIDADE, cada vez mais pujante e conceituada no mundo inteiro. Namorada e enamorada. Conquistadora.

ZEQUE