ESTÓRIAS DE UM RECORDE MUNDIAL

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Faz hoje seis anos que, no antigo refeitório do Mosteiro de Santa Cruz era inaugurada a exposição de cavaquinhos retratada na imagem.

Por essa altura, já estava em andamento a organização de um encontro de tocadores de cavaquinho no CAIC, para bater o recorde mundial do Guiness.

Na exposição, falamos com a Sra. Vereadora da Cultura da CMC, solicitando-lhe autorização para poder usar o novo "brasão" estilizado de Coimbra nos cartazes, tendo-nos solicitado que lhe enviássemos um e-mail, até porque a Câmara estava interessada em apoiar o evento.

Enviado o e-mail, não obtivemos resposta. Enviado novo e-mail, uns dias depois, idem aspas.

No dia, e perante o sucesso do evento, a Sra Vereadora dignou-se passar por lá durante a tarde e, quando questionada por não ter havido resposta aos e-mails, respondeu que o sistema informático da Câmara tinha sido atacado por um vírus que impediu a sua receção. Desculpa esfarrapada.

Nada como aparecer para tentar recolher os louros, apesar de nada ter feito.

Curiosamente, no ano seguinte, o recorde foi novamente batido e, exatamente nesse dia, o Convento de S. Francisco, que também tinha mostrado interesse no evento, tentou organizar um encontro de cavaquinhos.

Coincidências.

O recorde ainda haveria de ser batido mais uma vez no ano seguinte.

Tudo isto eram já sinais do que se viria a passar depois, com o fecho dos Colégios da periferia com Contratos de Associação e o silêncio da CMC.

António Franco