Isto é racismo?

 

Uma onda de protestos contra a marca sueca H&M, acusada de racismo nas redes sociais, obrigou à intervenção das forças policiais na África do Sul. Os manifestantes condenam as práticas discriminatórias da marca e defendem que a multinacional não tem condições para continuar a operar no país.

O partido socialista revolucionário (Economic Freedom Fighters - EFF) organizou em todo o país vários protestos em frente às lojas da H&M. Em causa está a nova campanha da marca, onde uma criança negra veste uma camisola, onde se lê “O macaco mais fixe da selva”. Na campanha aparecia ainda uma criança branca, mas com a frase “especialista em sobrevivência na selva”.

A polémica alastrou-se às redes sociais, com vários ativistas a acusar a multinacional sueca de racismo. Na sequência disso, a marca retirou a campanha com a criança negra e emitiu publicamente um pedido de desculpas.

A H&M não é a única marca envolvida em publicidades polémicas nos últimos anos. A marca de roupas espanhola Zara foi obrigada em 2014 a retirar do mercado um pijama listrado com uma estrela amarela, devido a semelhanças com as roupas usadas pelos prisioneiros judeus em campos de concentração.

Mais recentemente, também a marca de cuidados pessoais Dove veio a público pedir desculpas, depois de ter lançado um spot publicitário em que uma mulher negra se transformava em mulher branca após se lavar com um dos produtos da marca.

Claro que os sul-africanos não refilaram contra o cartaz da Benetton em que aparecia um cavalo preto a montar uma égua branca.

Complexos…