PREVENÇÃO SERENA, PRECISA-SE!

 

Estação Espacial Tiangong-1

Ao tempo que foi anunciada esta eventualidade, capaz de fazer danos não avaliados, o mínimo que a população deve esperar do Estado e do Governo, são sinais de serenidade.

A ausência de sinais é tudo menos serena!

Mas, decerto, a reencarnada ANPC estará já a postos, com o trabalho de casa feito e todas as prevenções tomadas.

Sande Brito Jr

Estação espacial chinesa pode cair na Península Ibérica

Por

ZAP

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10 Novembro, 2017

(dr) Xinhua

 

A estação espacial Tiangong-1 vai reentrar na atmosfera entre janeiro e março do próximo ano. A ESA adiantou que há a possibilidade de que os fragmentos caiam em vários países europeus.

Prevê-se que a estação espacial Tiangong-1 caia na Terra no início do próximo ano. A Agência Espacial Europeia está a monitorizar a sua orbita e conseguiu delimitar a área do planeta onde poderá cair: uma faixa da Terra que contém a maior parte dos continentes habitados, como a Europa.

Holger Krag, chefe da divisão de lixo espacial da ESA, garante que “devido à geometria da órbita da estação, podemos já excluir a possibilidade de que qualquer fragmento caia a norte de 43ºN ou sul de 43ºS“.

Isto significa que a reentrada da Tiangong-1 pode ocorrer em qualquer ponto da Terra entre essas latitudes, “incluindo vários países europeus“.

A sul do paralelo 43°N, na Europa, encontram-se toda a península Ibérica, o sul da Itália e a Grécia. Os países europeus a norte deste paralelo estão a salvo do impacto dos fragmentos da Tiangong-1.

(dr) sc4geography.net

 

 

A estação chinesa Tiangong-1 vai cair a sul do paralelo 43°Norte e a norte do paralelo 43°S

Tanto a data da queda da estação espacial chinesa como a pegada geográfica do impacto na Terra só podem ser para já previstas com grande grau de incerteza. Krag explica que, até mesmo pouco tempo antes da reentrada, “só poderemos estimar uma enorme janela temporal e geográfica”.

A ESA vai fazer parte do IADC, o grupo internacional de especialistas que irá seguir a queda dos fragmentos da sonda chinesa, com o apoio das agências norte-americana, russa, japonesa, entre outras. A operação para monitorizar a reentrada da estação na atmosfera terá como objetivo prever com maior precisão onde poderá cair.

A Tiangong-1 , também conhecida por “Palácio Celestial”, foi lançada em setembro de 2011 e descrita como um “potente símbolo político” da China, como parte de um ambicioso programa científico do país para se tornar uma superpotência espacial. A estação tem 12 metros de comprimento, um diâmetro e 3,3 metros e uma massa de 8506kg.

Mas, em 2016, depois de vários meses de especulação, as autoridades chinesas confirmaram que tinham perdido o controlo da estação espacial e que iria cair na Terra entre 2017 e 2018, mas até agora ninguém sabia o local exato onde a sonda poderia cair. Atualmente, a estação espacial chinesa está a 300 km de altitude.

A este respeito, a ESA indicou que, na história cosmonauta, as estatísticas são positivas: nenhuma morte humana foi confirmada devido à queda de componentes espaciais.

ZAP // ESA